A Educação em Países Desenvolvidos: tudo aquilo que o governo Sartori/PMDB faz exatamente... ao contrário
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A Educação em Países Desenvolvidos: tudo aquilo que o governo Sartori/PMDB faz exatamente... ao contrário


O magistério estadual está em greve. Uma das mais justas greves dos últimos tempos. Sartori está, simplesmente e sem exageros, destruindo a educação pública. Já escrevi sobre o assunto inúmeras vezes. O mais irônico é que durante sua campanha e logo no início de seu mandato, Sartori afirmou e reafirmou que a Educação seria prioridade no seu governo. Clique aqui e aqui para conferir. O que verificamos é justamente o contrário. Seria interessante, portanto, vermos o que países desenvolvidos, onde a Educação é REALMENTE PRIORIDADE (e POR ISSO são hoje desenvolvidos) fizeram e fazem para ter uma educação de qualidade e, assim, um povo pensante, capaz, criativo, consciente de seus direitos e deveres. Ah, claro, esqueci que, para determinados governos, PENSAR, não é bom...

Os países a seguir estão entre os que possuem os 10 melhores sistemas educacionais do mundo. As fontes estão aqui e aqui. Os países não estão apresentados necessariamente por ordem de melhor educação, com exceção do primeiro. Retiro trechos das matérias originais:

Finlândia (a melhor educação do mundo):
“Na Finlândia, o professor é visto com respeito - profissionalismo e responsabilidade envolvem a profissão. Há um componente histórico nessa valorização: há cem anos, quando o país ainda se configurava como nação, a pobreza reinava, principalmente no interior. Ali, quem tinha um diploma de professor era tratado como se fosse rei. 

Um documento do próprio Ministério da Educação, criado para apresentar o sistema educacional finlandês a estrangeiros, começa a responder por que a educação finlandesa é a melhor do mundo. Logo no começo, há uma advertência: o sucesso só pode ser explicado em função de uma conjugação de fatores, e não por uma única ação. A primeira razão, diz, é que a sociedade finlandesa valoriza a educação e, portanto, tem uma atitude muito favorável à área. 

O fato de o professor ter autonomia para trabalhar em sua sala de aula também colabora com a visão social tão positiva. Há um currículo nacional básico, que dita as linhas gerais do que deve ser ensinado, mas o docente pode escolher os métodos, os livros, o tipo de didática e inclusive optar ou não pelo uso da tecnologia. "O currículo não é sobre o que se ensina. É sobre o que os alunos devem aprender.”

França:
“A França é conhecida mundialmente pelo seu sistema de educação inclusiva. A educação pública é disponível gratuitamente e 80% dos estudantes no país frequentam escolas públicas, enquanto apenas cerca de 20% estão em escolas privadas.
Mesmo assim, as escolas privadas são baratas, pois os professores são pagos pelo estado. O sistema francês é conhecido internacionalmente, seu rigoroso exame está mostrando progresso interessante.”

Suécia:
“A Suécia tem um decreto de educação em que é obrigatório, que cada criança receberá educação, independentemente de seus status socioeconômico. A educação é obrigatória começando na idade de 6 anos, até a idade de 16, e é gratuita. A Suécia gasta mais que a média dos países em educação, 6.7% de seu orçamento nacional a cada ano.”

Reino Unido:
“Os estudantes no Reino Unido podem frequentar escolas estaduais gratuitas ou escolas independentes que cobram taxas. A lei exige que os estudantes passem por educação em tempo integral até que tenham 16 anos de idade.
E no Reino Unido, os incentivos financeiros são oferecidos para os adolescentes que continuam na educação, após a idade de 16, para preparação dos mesmos para educação superior ou emprego”

Coreia do Sul:
“A Coreia do Sul tem um sistema que oferece educação gratuita para todas as crianças entre 6 e 15 anos de idade, e estudantes do colegial que têm entre 15 e 18 anos de idade devem pagar taxa de matrícula, que é subsidiado pelo governo.”

Japão:
“O Japão apresenta uma educação básica que é gratuita para todos e nacionalizada. O currículo é igual em todos os lugares, e controlado pelo Ministério da Educação. O Japão ocupa posição de grande destaque nesta seleção pela sua obrigatoriedade de ensino fundamental e médio e seu currículo rigoroso.”

Polônia:
“Segundo a Constituição da Polônia, cada indivíduo possui o direito à educação. As escolas públicas no país oferecem educação gratuita e as autoridades públicas garantem que cada cidadão tenha acesso universal e igualitário à educação.”

Israel:
“O sistema de ensino de Israel é centralizado. Eles possuem escolas seculares, árabes, judias e católicas. Os estudantes têm ensino obrigatório do jardim de infância até a décima segunda série, e educação é gratuita. Para atividades extracurriculares, eles devem pagar, mas as taxas são muito baixas. Israel também aparece na lista dos países com maior percentual de formados em ensino superior.”





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