Nosso comentário:
Hoje foi o dia em que se jogou no Maracanã (Rio de Janeiro) a final do Mundial de Futebol que se disputou no Brasil.
Assisti a muitos dos jogos, pelo que não queria deixar passar em branco umas pequenas linhas sobre o evento.
São apenas notas soltas escritas por alguém que sempre gostou de desporto, evidentemente também de futebol.
Ouvia hoje ao presenciar na televisão pública portuguesa (RTP1) os comentadores dizerem coisas enquanto decorria o encontro da final entre a Alemanha e a Argentina.
Notava-se aonde queriam chegar com os comentários: acertavam em algumas, em outras metiam os pés pelas mãos segundo as conveniências de ocasião.
Eu, como qualquer cidadão, tenho toda a liberdade de não concordar com certos ditames oficiais.
Diziam eles que o que vai ficar sobretudo deste mundial é o resultado do Brasil-Alemanha em que, como é sabido, o primeiro perdeu por 7-1.
Claro que não é isso que vai ficar para a história. Apenas com tal afirmação tentam distrair atenções, valorizar o que lhes dá jeito valorizar, desvalorizar o que dá jeito desvalorizar.
Vendo bem as coisas caros leitores e amigos, tomaram muitas selecções com peneiras de sobra, alcançar as meias finais como o Brasil alcançou...
Depois o que fica mesmo para a história é a vitória escassa da Alemanha sobre a Argentina, que não contesto, pese embora aquele 1-0 poder justificar-se para qualquer um dos lados.
Ficará também para a história deste mundial, para além da vitória escassa da Alemanha sobre uma Argentina com argumentos de sobra para merecer o troféu, o seguinte:
a) A péssima actuação de uma selecção portuguesa que encheu toda a gente de expectativas, Ronaldo para aqui, Ronaldo para ali, uma das mais cotadas pela FIFA, afinal foi o que se viu.
b) Ficará para a história deste mundial a triste figura da vizinha Espanha que, tal como nós se quedou pela eliminação sumária nos primeiros embates sem ninguém perceber muito bem o que se passou com aquela molhada de craques campeões do mundo em título.
c) Ficará para a história deste mundial o brilharete da Costa Rica que terminou a liderar o grupo em que estavam três poderosas selecções: Uruguai, Itália, Inglaterra, as duas últimas automaticamente eliminadas da prova.
d) Ficará para a história o brilharete de uma selecção com poucos recursos humanos (a da Grécia) comandada por um português (Fernando Santos) que fez bem melhor que a "conceituada" selecção portuguesa.
e) Finalmente, ficará para a história a humildade com que os EUA se bateram, tendo quanto a mim pautado as suas exibições com um nível exibicional muito agradável.
Do Brasil o que ficará para a história será o seu 4.º lugar na competição. Uma derrota num jogo X mais ou menos volumosa é coisa que acontece aos melhores, clubes e selecções.
Por favor senhores comentaristas, não se iludam iludindo os portugueses: a selecção brasileira está mal, a nossa é que está bem... (???!!!)
Dito isto parabéns ao justo vencedor, a Alemanha e ao digno vencido, a Argentina.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
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As semifinais acabaram, e eu mantive meu aproveitamento de 100% nos palpites nas fases decisivas. Nas semifinais apostei em Alemanha e Argentina. Agora só falta acertar o campeão para tomar o lugar do polvo Paul. Mas aí é que está o problema. Alemanha...
Até agora, acertei todos os meu palpites para os vencedores dos jogos das quartas, que publiquei no meu perfil do Facebook, momentos antes do jogo da Alemanha. Eu já havia acertado todos os palpites das oitavas. Estou com 100% de aproveitamento. Continuando...
Se não é a pior, e eu acho que é, está entre as piores da história, com certeza. Por isso que torço para o Uruguai desde o início da Copa América, aliás, desde a Copa do Mundo do ano passado. O que se viu ontem não foi só o fiasco retumbante...
Disse, em 27 de junho, que do jogo entre Alemanha e Argentina sairia o campeão da Copa 2010. Dei preferência à Argentina. Que decepcionou mais que o Brasil. Deu Alemanha, com justiça, com sobras, com show, ditando o ritmo da dança. Valsa,...
Ou será que já morreu? Não, acho que, assim como o nosso planeta, morre, mas ainda está vivo. Lá de vez em quando surge uma jogada esteticamente admirável. Muito de vez em quando. Que o diga a Copa 2010. Jogos sofríveis, onde o objetivo maior não...