Textos e Mensagens
Economista diz que Portugal e Grécia não deviam estar no euro
O economista norte-americano Kenneth Rogoff afirmou esta sexta-feira que “Portugal e a Grécia nunca deviam ter sido admitidos na zona euro”, considerando inevitável uma reestruturação da dívida grega e também da portuguesa.
O ex-chefe do gabinete de estudos do FMI, cargo que ocupou de 2001 a 2003, disse ao jornal alemão ‘Frankfurter Allgemeine’ que “a Grécia e Portugal nunca deviam ter sido admitidos na zona euro. Isso foi um exagero, tal como foi um exagero admitir a Eslováquia e a Letónia”.
Rogoff referiu também que os políticos europeus não querem ouvir falar de uma eventual insolvência “porque não têm um plano para estancar o incumprimento, mas a posição dos governos europeus não é credível, porque a Grécia não poderá cumprir os seus compromissos”.
O professor de Economia da Universidade de Harvard afirma também que se a Grécia cair “aumentará o receio de não se poder aguentar Portugal e a Irlanda, e as preocupações estender-se-ão à Espanha e à Itália”.
Segundo Rogoff, “é preciso um plano para conter o risco de contágio, e de momento não há nenhum, pelo que se a Grécia amanhã falhar, a primeira coisa que vão fazer é comprar títulos da dívida pública de Portugal, mas isso é absurdo, porque a dívida de Portugal também tem de ser reestruturada”.
George Soros, guru das finanças internacionais, defendeu num artigo publicado no ‘Financial Times Deutschland’ que para resolver a crise das dívidas soberanas “é preciso considerar a hipótese de a Grécia, Portugal e Irlanda já não poderem pagar as suas dívidas e terem de deixar o euro".
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Anónimo
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Nosso comentário
Tudo manda bocas, que é como quem diz, tudo dá palpites, que é como quem diz, tudo se arma em sabichão.
Desta feita é mais um economista dos EUA que, sem papas na língua, afirma que Portugal e a Grécia nunca deviam ter entrado no Euro.
Boa!
Eu também poderia dizer que a América nunca deveria ter nascido. Ou mesmo Hitler, ou Napoleão, ou... ou... ou...
ter-se-iam evitado muitas desgraças, guerras à farta, destruições maciças, invasões desnecessárias, controlo imperialista do mundo, etc etc etc.
Só que eu poderia dizer isso mas não digo.
Aceito o que é.
A América existe como é, o Hitler existiu como foi, o Napoleão idem, aspas aspas...
Logo, se os EUA existem, temos que contar com eles. Para o bem em para o mal.
Eu conto com os EUA.
O mesmo exigiria ao senhor economista americano, mais um, que em vez de acrescentar algo, só desacrescenta.
Deveria aceitar Portugal, a Grécia, a Irlanda, a Europa, a quem o seu país e o mundo, a cultura ocidental tanto devem.
Apontar soluções, não destruí-las.
Que importa a cultura, não é senhor Rogoff??
Os números não estão onde há cultura normalmente, estão onde há matérias primas, petróleo, ouro, diamantes...
Portugal, a Grécia, a Irlanda, a Espanha, a Itália, têm mais cultura que petróleo, logo não se podem comparar ao seu país em termos de números.
No resto?
Acredite senhor Kenneth Rogoff, no meu caso pessoal, não trocaria Portugal por coisa nenhuma.
Fique com Deus e coma as suas crenças, eu fico com as minhas.
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Um bom fim de semana,
António Esperança Pereira
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Portugal, a Grécia, a Irlanda, a Espanha, a Itália, têm mais cultura que petróleo, logo não se podem comparar ao seu país em termos de números.
No resto?
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