Nosso comentário:Parece um tema tosco mas já lá diz o povo "cada cabeça sua sentença", daí que onde parece estar tudo certo de repente cai essa certeza e fica tudo errado.
É o caso da proposta do Bloco de Esquerda a respeito do cartão de cidadão. Deveria passar a chamar-se o dito cartão, cartão de cidadania pois o sexo feminino estará lesado com a terminologia atual.
Reconheço o melindre sexista da questão.
Pois se o cartão se chamasse cartão de cidadã, eu ao olhar para mim ficaria no mínimo estupefacto e talvez até melindrado.
Daí eu compreender o melindre e que a questão deva ser equacionada para que os vindouros não se sintam mal com os nomes que lhes chamam.
Agora, da noite para o dia criarem-se problemas "da treta" onde os não há e fazer-se disso um grande alarido, lá isso eu já não compreendo. Com tanto problema sério a pedir solução eu até digo de mim para mim que se isso facilitasse até me poderiam chamar Antónia e cidadã.
Só que não facilitaria nada, pois não?
Sinceramente não vejo, pelo menos a curto prazo, onde qualquer jogo de palavras possa dar dignidade, emprego e outras coisas úteis, só por se mudarem nomes e criar confusões desnecessárias e não urgentes.
Digo mais, reprovei o regime anterior (Passos Coelho) pela divisão que criou entre os portugueses: ricos e pobres, bons e maus, funcionários públicos e trabalhadores privados, ensino público e ensino privado, capital público e capital privado, velhos e novos, e assim por diante.
Ora por isso mesmo não serão ideais ou complexos sexistas, mesmo vindos de sectores políticos bem intencionados, que me irão convencer de que não irão igualmente criar diferenças escusadas e tolas. Pelo menos para já não me parece um tema urgente e de grande importância.
PS. Por isso divulgo uma rábula humorística que recebi.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
Dedicada especialmente a quem vai inventando problemas onde eles não existem - e para consideração por parte dos utentes e utentas.
Glosando o tema:
Algures, numa repartição pública:
Utente - bom dia, queria renovar o meu cartão do cidadão.
Funcionária - já não se chama cartão do cidadão, agora é cartão da cidadania.
U - a sério?
F - sim, a designação "cartão do cidadão" não respeitava a identidade de género.
U - ok, então queria tirar o meu cartão da cidadania.
F - pois, mas isso não é comigo, é ali com o meu colega.
U - colega ou colego?
F - desculpe?
U - perguntei se era com uma sua colega ou com um seu colego?
F - está a gozar comigo?
U - de forma alguma, apenas quero respeitar a identidade de género da pessoa ou pessoo em causa.
F - olhe, tenho mais que fazer do que aturar as suas piadas. Por favor dirija-se ao balcão ao lado para tratar do assunto.
U - ok, só uma ultima pergunta...
F - sim, diga lá,
U - balcão ou balcona?
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não ter esperança é sofrer à vista: sofre-se um pouco e depois passa e até se pode ganhar um desconto... ter esperança é sofrer a prazo: adiar a desgraça com um cheque de sonhos sem fundos com um cartão de crédito com limite de sorte excedido...