Nosso comentário:
Pela simples razão de cá por casa se andar a ler um livro intitulado "D.MARIA II", da autoria da escritora portuguesa Isabel Stilwell, lembrei-me de evocar o teatro lisboeta que tem o nome dessa "rainha menina" Maria da Glória, depois Maria II de Portugal:
O Teatro D. Maria II.
A "rainha menina" Maria da Glória, como fora designada em pequena a futura D. Maria II, nasceu no Rio de Janeiro e era filha de D. Pedro IV, rei de Portugal e Imperador do Brasil.
A pequena Maria da Glória (futura rainha D. Maria II) nascera no Rio de Janeiro por força de circunstâncias políticas da altura, sendo, assim se pode dizer, rainha de Portugal sem conhecer o seu reino.
No Brasil vivera os seus primeiros anos, tendo depois partido para Viena de Áustria, a fim de ser educada pelos avós.
De passagem por Londres tornara-se amiga íntima de Vitória, futura rainha de Inglaterra. Essa amizade era tal, que ambas trocavam cartas quase diárias.
Entre muitas outras coisas, unia-as o gosto pelas artes: teatro, música, ópera, etc.
Pode pois inferir-se daqui, desse gosto pelas artes, a razão pela qual se deu o seu nome a tão célebre teatro.
Com este pequeno introito, divulgo uma notícia atual bem interessante que diz respeito ao Teatro D. Maria II, sito em pleno centro de Lisboa.
Apenas acrescentaria, ante o que leio abaixo, que o mesmo parece estar de boa saúde e recomendar-se.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
Nova temporada do Teatro D. Maria II é "encontro de vontades"
A nova temporada do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, desenhada com base num "encontro de vontades", começa hoje, com a apresentação da peça "O pato selvagem", de Henrik Ibsen, com encenação de Tiago Guedes.
Contactado pela agência Lusa sobre a abertura da temporada 2016/2017 do Nacional D. Maria, o diretor artístico, Tiago Rodrigues, sublinhou que resulta do "diálogo entre o que está a acontecer no teatro português, o que as companhias e artistas estão a desenvolver, e aquilo que é a missão do Teatro Nacional".
"A missão do Teatro Nacional exige que seja uma casa onde se apresentam trabalhos a partir de grandes textos da dramaturgia universal, e que seja de alguma forma uma biblioteca viva do teatro", salientou o responsável.
De acordo com o diretor artístico, nessa linha, foram escolhidos, na cena portuguesa, artistas e companhias com a preocupação e desejo de apresentar textos universais, como é o caso da peça que abre a temporada.
'O Pato Selvagem', de Henrik Ibsen, segundo o responsável, só foi apresentada profissionalmente uma vez, em Portugal, também no Teatro D. Maria II, há 116 anos, em 1900, alguns anos depois da estreia, na Noruega.
"Apesar de ter mais de cem anos, é um texto que ainda não está suficientemente divulgado no nosso país, embora seja uma obra canónica do teatro ocidental", sublinhou Tiago Rodrigues à Lusa.
Destacou também, neste trimestre da nova temporada, 'As criadas', de Jean Genet, numa encenação de Marco Martins, com as atrizes Sara Carinhas, Luísa Cruz e Beatriz Batarda, "um elenco notável à volta de um texto fundamental do teatro do século XX europeu, e que nos interpela ainda hoje".
Apontou ainda, ao longo da temporada, já em 2017, um trabalho de Marlene Monteiro de Freitas, uma coreógrafa que pela primeira vez trabalha a partir do texto, e que escolheu 'As bacantes', tragédia grega do dramaturgo Eurípides, "obra matriz da dramaturgia universal, olhada por quem vem da dança".
Este trabalho - resultado de uma coprodução internacional -- tem estreia em Lisboa e depois irá ser apresentado noutros países da Europa.
O diretor artístico sublinhou ainda a promoção da dramaturgia portuguesa, através da aposta em companhias que trabalham com autores portugueses, como uma oficina criativa, ao longo de mais de seis meses, na qual o encenador Jorge Silva Melo vai partilhar a sua experiência com novos dramaturgos, ao mesmo tempo que criará uma nova obra.
Outros projetos vão passar pelo trabalho de captação de novos públicos, e de levar o D. Maria II para fora da cidade, em digressão nacional e internacional, com três espetáculos previstos em cada uma de três cidades: Vila Real, Sardoal e Funchal.
A temporada abre na sexta-feira com três dias seguidos de iniciativas, sob o mote "Entrada Livre", definidos pelo Teatro Nacional como "uma festa do pensamento", para celebrar "o reencontro com o público".
A iniciativa faz parte do programa 'Lisboa na Rua', organizado pela empresa municipal de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC).
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