DESTINOS PARALELOS
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DESTINOS PARALELOS


.Hélio Cunha, A Caixa da Felicidade
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É por demais comum a pergunta: e se...?
Mantendo a estrutura do último texto aqui publicado, com a etiqueta "bloco de notas" (textos para serem desenvolvidos, mais tarde, com outra profundidade) nada mais natural que tentar (re)escrever o destino, dar-lhe novos contornos.
Quanto a mim, criatura de poucas certezas, faz todo o sentido.
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Nasceram em geografias diferentes. Mas ambos caminhavam desde que tinham consciência de si. A princípio muito atabalhoadamente, fase em que o dogma tivera muito peso, mas a pouco e pouco foram conseguindo resgatar as cortinas do pensamento. Curiosamente, quando perceberam que nunca deveriam ir pelo caminho mais fácil, começaram a encontrar cada vez menos pessoas. Mas prosseguiam, munidos da sua convicção.
O processo nunca fora fácil. Tinham ultrapassado abismos, atravessado desertos... Por diversas vezes tiveram que parar, pausas concedidas a si próprios para retemperar forças. Quando começavam a sentir o apelo de ficar, sinal de que estavam a baixar a guarda, sabiam que era chegada a hora. E partiam, cada vez mais por caminhos pouco percorridos. De quando em vez ainda olhavam para trás, sintoma de alguma dúvida, mas era coisa de momentos. Sabiam que tinham de continuar.
No início da subida da Grande Montanha, quando se julgavam sós, sentiram a aura um do outro, vindas de caminhos paralelos. Traziam os mesmos sinais do percurso, marcas profundas gravadas em constante esgravatar. Não foi preciso muito para se entenderem. Os olhos de ambos já tinham visto muito, qual filtro alquimista forjado no essencial.
Subiram a montanha de mãos dadas. O que encontrassem no cume já pouco importava. Tinham encontrado a sua luz.
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