Nosso comentário:
No mesmo dia em que são cumpridos dois longos anos deste governo, soube-se de fonte fidedigna, INE (Instituto Nacional de Estatística) que o PIB (Produto Interno Bruto) de Portugal caiu 4%, só no 1.º trimestre deste ano.
Mau de mais.
Custa até a engendrar palavras só negativas sobre a situação que se vive, pois tal exercício não faz de todo o meu género e aumenta o estado geral deprimente que se vem vivendo e que se agrava de dia para dia.
O discurso oficial é o de adiar a tragédia, ir dizendo que isto mais aquilo, querem fazer crer, especialmente os que lá estão, que a estabilidade é necessária, que, que, que, mas a verdade está bem à vista e este não é caminho credível para levantar Portugal do atoleiro onde o estão a enterrar.
Nem mentindo, nem roubando, nem errando.
Seja oposição, sejam múltiplos setores do regime, já não acreditam neste arrastar de asa, falhanço atrás de falhanço, previsão errada atrás de previsão errada.
Infelizmente, e no meio desta trapalhada toda, são os portugueses quem vai pagando as favas.
Uns, tentam vias de desenrascanço, outros, de sobrevivência, outros, de quase impossível resistência.
Sobram claro está os muito ricos, os do topo da pirâmide, que encontram sempre maneiras de se safar e bem nestas situações.
Aproximam-se testes difíceis à governação e, a não haver o milagre de Nossa Senhora de Fátima de que falava o senhor Presidente da República há dias, vislumbramos cada vez maiores dificuldades para a estabilidade mórbida alaranjada.
Um beco de difícil saída, em que as políticas aplicadas depois das últimas eleições legislativas se enredaram, enredando a democracia e o todo nacional.
PS. Deixo algumas curiosidades interessantes, para aliviar a temática "atualidade nacional" que nos consome.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
Você Sabia?
1 Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: "O Killed" (zero mortos). Daí surgiu a expressão " O.K." para indicar que tudo está bem.
2 Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao referirem-se a São José, diziam sempre " Pater Putativus", (ou seja: "Pai Suposto" de Jesus) abreviando em P.P. Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os " José" de "Pepe".
3 Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história: Espadas: Rei David (Israel) – Paus: Alexandre Magno (Grécia/Macedónia) – Copas: Carlos Magno (França) – Ouros: Júlio César (Roma)
4 No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus ". O problema é que São Jerónimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra " kamelos" como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A ideia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?
Existe também a definição de que "buraco de agulha" eram os espaços deixados nas muralhas das cidades antigas onde poderia passar uma pessoa, mas não um camelo, pois ele teria que passar ajoelhado. Talvez tenham feito isto para não ser obrigado a dormir sentindo o mau cheiro dos camelos. Mas a idéia da frase continua a mesma: A tentação do dinheiro, do poder é muito grande e faz com que muitas pessoas se distanciem do caminho de Deus para servir a outros deuses.
5 Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, assustaram-se ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo (os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio repetia " Kan Ghu Ru", e portanto adaptaram-no ao inglês, "kangaroo" (canguru ). Depois, os linguistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo".
6 A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar e o índio respondeu " Yucatán". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando "Não sou daqui".
7 Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D. Pedro I, que quando foi Rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto). Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um "O" no final do nome. O erro permanece até hoje. Acredite se quiser...
loading...
Nosso comentário: Para não misturar as coisas e porque não posso hoje deixar de registar o tricampeonato do Sport Lisboa e Benfica, direi primeiro exatamente isso: Que o Benfica é, com a vitória de hoje sobre o Nacional da Madeira,...
Nosso comentário: Por acaso hoje, ao contrário dos últimos dias, a chuva aqui em Lisboa passou ao lado. O mesmo não aconteceu com o governo de Passos Coelho que, ao invés de passar ao lado, não. Caiu-nos mesmo em cima.O sr. Presidente...
Nosso comentário: Foi ontem que soube desta notícia, a qual me preocupou particularmente.Trata-se do segundo maior banco espanhol, que parece decidido em sair de Portugal. E deixou-me particularmente preocupado porquê? porque este tem sido o meu...
Nosso comentário: Em vésperas de mais uma comemoração do 25 de Abril de 1974, data que ficou especialmente célebre pelo derrube de uma ditadura férrea, tenebrosa e longa, a ditadura de Salazar &Caetano, publico uma anedota neste blogue.Porquê,...
Nosso comentário: Que mágoa que eu tenho de ver tudo isto passar-se no meu país. Podia dizer-se que é má vontade, que não se gosta de A ou B, o que seria natural em democracia. Sempre me aconteceu a mim e aos outros cidadãos ter preferências...