HINO À PRIMAVERA
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HINO À PRIMAVERA




Num tempo em que parece querer perder-se de novo o sentido da vida, desde a 2.ª Grande Guerra Mundial,
hoje dedico meu post no blog à PRIMAVERA.
A música lindíssima de Vivaldi e um poema meu!

É nestes tempos que melhor se entende o porquê da poesia, da música, da dança, da festa, do coração maior que qualquer poço de petróleo, do valor que a VIDA é, esse bem supremo que nos foi concedido e que não é propriedade de ninguém.
Que não se mate mais a vida!

No Médio Oriente a coisa está feia: Líbia, Tunísia, Egipto, Argélia, Palestina, etc. com solução política deveras difícil.
Pancadaria três em pipa.
Intervenção militar americana à vista?
Angola, um país lusófono, parece também dar sinais de alguma preocupação.
Dezenas de países com dificuldades básicas, regimes corruptos, líderes que parecem julgar-se os únicos cidadãos do país... populações atrasadíssimas, líderes poderosíssimos.
Países desenvolvidos da União Europeia em dificuldades inesperadas.
Entidades anónimas que ditam leis: agências de rating, wikileaks, os mercados...
A China que emerge como papão e salvador ao mesmo tempo: lá fazem-se duas coisas que os ocidentais detestam (trabalha-se muito e ganha-se pouco)
Um mundo baralhado, onde até parece fazer falta o ex-mundo dos blocos: União Soviética/Estados Unidos da América: ao menos então sabia-se quem estava por detrás de quê.
Hoje não!
Por tudo isto e porque há uma cimeira europeia importante este mês, ACORDA EUROPA!

O POEMA

HINO À PRIMAVERA

A Primavera lembra sempre tantas coisas
no meu clima temperado
o fim dos frios
o bater do dente em arrepio
as mãos engaranhadas
gorros mais chapéus bonés
enterrados nas orelhas

o aliviar da samarra camisolas
os queixumes das frieiras
do reumático
as dores do corpo
que em esforço somado a gripe
põem seres humanos carpideiras

Primavera Março azul
vão-se as chuvas e os frios
vem o sol
crescem os dias
aparecem flores
nas árvores nos prados nos quintais
na varanda da vizinha

vai-se o desgosto
clareia a vida
o sol nasce fica
mais tempo em nossa companhia

ouvem-se risos de alegria
acasalam namorados
passarinhos
que em abraços e beijinhos
fazem da vida uma elegia

flores amores e verdes prados!

se eu tivesse que escolher
um tempo de quimera
uma ilusão eterna
viva nascente pujante
excitante
adolescentemente bela

pela luz pelas flores
pelo rubor
que aumenta o sangue
a circular
pelo cheiro a férias
a verão
pelos dias a crescer
as noites a mingar
pelo riso no olhar
das raparigas
pela esperança que renasce
em cada lar…

escolheria a Primavera!


Que a Paz ( em português e nas outras línguas) triunfe sobre a guerra, divirtam-se!

António Esperança Pereira



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