Textos e Mensagens
lágrimas sem regresso
Onde estão os tempos que incendiaram
As estradas os lugares os sonhos
O frenesim que alimentava
Um amor nascido para não ter fim
Optámos os dois pela via estreita
Por ser mais calmo sobreviver assim
Optámos pela distância
Para curar males maiores talvez horrores
Mas viver assim é viver menos
É nã ter o calor a paixão
E a dor de amar
É não viver com consciência que só se vive uma vez
E não se sabe quanto tempo
Ou até quando
E um coração morto é um coração sem vida
Eu morri nos teus braços no último dia em que te vi
Penso que morreste também
Nas lágrimas que chorámos
Tantas lágrimas que o teu colo incendiava
Nos meus olhos que olhavam os teus
Pouco antes de perdê-los
E apesar de em cada dia tentarmos sobreviver
Depois da despedida
Só apetece dizer
Que vida complicada
Que entrelinhas impossíveis de alterar
Que desperdício meu amor
Pela totalidade que fomos e que não volta mais
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Custa Sempre Começar
Custa sempre começar arrancar para o novo a novidade o lado de lá do sossegado deixar os limites conhecidos do sofá do colo ninho de que abarcamos os contornos mas quando partimos e descobrimos as coisas que há do lado de lá por ver por experimentar...
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Se Fosse Possível
Se fosse possível se andasses de ténis e t'shirt todo o ano se em ti o tempo não fizesse rugas e o sítio onde te vi nunca mudasse se a marca dos teus pés na praia lá ficasse se o verão fosse quimera e água benta e tu sempre ternura se a vida...
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Não Morro Por Sentir Amor
Não perturbou nada quando eu julguei que perturbava em círculo fechado próximo aconchegado postura fetal de indescritível prazer um coração batia o meu ouvido ouvia como que queria sem querer que ele percebesse o meu acto de amor Não aquele amor...
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Quinta-feira De Dezembro
Todos juntos vidas separadas Uma emoção grande que nos traz aqui Uma mão um olhar que se desejam Um abraço urgente que nos chama Uma pequenez que cresce neste espaço É tão bom que parece que voltamos à idade dos porquês E atónitos exclamamos:...
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Amanhecer (à) Tarde
(a)onde estão (vão) os teus passos? (meus laços) que tantos (folhas de) outonos deixaram passar aos meus pés (onde é que tu és?) onde estão (não?) os teus traços? que tantos (sonhos?) estranhos (de estanhos) agora cinzaram meus pós (o que é...
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