LEI DE SALAZAR: um mimo, clique sobre a imagem para a ampliar
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LEI DE SALAZAR: um mimo, clique sobre a imagem para a ampliar



Hoje abordo um tema sério com algum humor, bem ao jeito do "Diácono dos Remédios", personagem bem conseguido na televisão com o talento do Herman José.
Aquela figura moralista que só vê maledicência em qualquer acto humano, que consegue ver, ler, adivinhar, inventar javardice nos mais pueris actos, palavras e intenções.
A moral e bons costumes que levadas ao extremo tanto corroem as liberdades mais elementares do cidadão.
"Bem prega frei Tomás, fazei o que ele diz não façais o que ele faz" já retorquía o ditado popular desconfiando dos pregadores de tanta MORAL E BONS COSTUMES.
Recebi um email com um velho decreto do Salazar, fartei-me de rir, por isso o partilho publicamente, nem só de coisas sérias vive o homem, e para quem ainda duvida de que as coisas mudaram muito de então para cá...confira:
E acredite que o Decreto não é assim tão antigo, embora para muitos possa parecer. Muitos dos actuais governantes já eram crescidos ao tempo...
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Um poema


HERDAMOS MUITA TRADIÇÃO do livro VIDA SOBE E DESCE

Herdamos muita tradição
fazes assim assim não fazes
vai por ali por ali não
e tudo vira “déjà vu” obrigação

aceitável o esforço de cada geração
na censura que faz
ao que também faz
e não transmite

a rebeldia nasce aí
experimentar o que ninguém ensina

mas logo termina
quando o não se faz
o é proibido vem ao de cima
e é o “rebelde” quem ensina

e volta a mesma sina

o rebelde cresce
fica pai avô e só atina
a transmitir o que é consensual
no sítio cultural em que se insere
e que não levanta muito pó

os bons costumes a moral
são a fachada
o resto que se faz mas não se diz
fica na consciência
dá cabo dos nervos da paciência
porque há muito que se cala
e não se exprime

se eu dissesse o que faço
e que “não se faz”
se eu fizesse o que apetece
e o dissesse
se eu dissesse o que "se não diz"

melhor ficar calado escondidinho
para não acabar sozinho

mas com tanta contenção
ganha-se em esforço aceitação social
perde-se em descoberta
felicidade pessoal que a vida pede

António Esperança Pereira, Bubok Editora



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