Nosso comentário:
Temos pena de ver o nosso Portugal após tantos séculos de história ocupado de forma inglória e imprecisa.
Inglória, porque as armas que são usadas ($$$$$$$) nem sequer permitem que uma qualquer valente padeira de Aljubarrota dê uma vassourada/pazada no invasor.
O invasor é invisível. Tem funcionários que dão a cara é certo, há entidades que dizem estar por detrás da ocupação, mas, em boa verdade se diga que não é tolerado em "democracia" dar um pontapé nessa pérfida gente que nos tirará o pão da boca se não fizermos tudo como eles dizem e querem.
Tempos estranhos, homens estranhos, guerras novas.
A padeira de Aljubarrota terá pois de aparecer renovada, com armas adaptadas a estas guerras novas, a estes homens novos, a estes tempos estranhos.
Aqui entra a Alemanha, o parceiro da União Europeia economicamente mais poderoso, que pura e simplesmente, pela voz da sua chanceler, avança pelo menos mais cinco anos de intensa austeridade para os seus parceiros em maiores dificuldades.
Ou seja decreta para esses parceiros em dificuldades que hoje já estão magrinhos, perdendo a cada ano a sua força social e económica em depressão e recessão, que dentro de cinco anos estarão definhando, mirrando, claudicando, morrendo.
Alemanha esta da sr.ª Merkel que me atrevo a chamar de "parceira amiga da onça".
Alemanha esta cujo comportamento sinceramente não entendo após o que historicamente fez passar ao mundo em tempos bem recentes.
Tinha quanto a nós neste preciso momento uma boa oportunidade de lavar de vez a sua imagem de triste memória.
Tinha quanto a nós uma óptima oportunidade agora de por os interesses da Europa acima dos da Alemanha.
Não o faz, porquê?
Financia-se a juros quase de borla no BCE (Banco Central Europeu) não pressionando por exemplo o dito BCE para que esses juros quase simbólicos que paga pudessem ser os mesmos para os tais parceiros e amigos em maiores dificuldades.
O que já ajudaria um pouco...
Mas ajuda o tanas!
O lema é vergar os povos do sul, fazê-los ter medo de ficarem sem pão.
Medo, terror, um beco sem saída, uma potência europeia a impor a sua lei com armas novas.
A lei da regulação do pão chamar-lhe-ia eu.
O pão que a sr.ª Merkel regula como dona da torneira dos euros.
Permitam-me dizer isto caros leitores, indignados como eu, assistimos a uma vergonha de lideranças nesta Europa que começou com um sonho, está ficando com insónias, e seguramente com gente desta a mandar acabará num profundo e sério pesadelo.
PS. Completo meu desabafo de hoje com dois assuntos que chamaram a minha atenção: "declarações de Marinho Pinto (incompletas) e o anúncio de uma manifestação convocada para 12 de Novembro, pelos organizadores que convocaram a célebre manifestação do 15 de Setembro "Que se lixe a Troika".
Fiquem bem, António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
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MOVIMENTO 'QUE SE LIXE A TROIKA'
Manif 'A Merkel não Manda Aqui' convocada para 2.ª
por Lusa02 novembro 2012 Graffiti contra Angela Merkel feito por portugueses num mural da zona das Amoreiras em LisboaFotografia © Vitor Rios - Global Imagens
O movimento "Que se Lixe a Troika"convocou hoje uma manifestação para o dia 12, segunda-feira, em Lisboa, sob o lema "A Merkel Não Manda Aqui", para repudiar a presença em Portugal da chanceler alemã.
A concentração está marcada para as 16:00, no Largo do Calvário, seguindo o protesto para os jardins de Belém, frente à Presidência da República.
Os autores da iniciativa defendem que a presença de Angela Merkel em Portugal, a 12 de novembro, deve merecer "todo o repúdio" da sociedade, em particular num momento social e economicamente crítico como o que o país atravessa.
"Nas vésperas de uma greve geral internacional contra a austeridade e os governos que a implementam, diremos nas ruas à sua passagem: Que se Lixe a Troika, a Merkel Não Manda Aqui", lê-se num comunicado hoje emitido.
Apela-se à mobilização da população em todo o país para que o dia fique marcado por protestos nos locais de trabalho, nas escolas, nas ruas e nos estabelecimentos comerciais, "com braçadeiras negras ou panos negros das casas e carros".
Os autores do protesto sustentam que Angela Merkel representa a Europa da austeridade, nas mãos do poder financeiro, "a Europa dos diretórios, do poder político não sufragado" e cada vez mais sujeita a instâncias internacionais que "promovem a destruição" das economias e sociedades vizinhas.
BASTONÁRIO DA ORDEM DOS ADVOGADOS
Marinho e Pinto denuncia "golpe de Estado palaciano"
por Lusa, texto publicado por Paula MouratoHoje Fotografia © Paulo Spranger
O bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto, afirmou hoje que se está a querer "subverter" e não rever a Constituição, estando em curso no país uma "espécie de golpe de Estado palaciano".
"É uma espécie de golpe de Estado palaciano. Quer-se destruir a Constituição, quer-se alterar radicalmente a fisionomia do Estado constitucional por um Estado que corresponde aos modelos ideológicos de quem hoje tem as rédeas do poder", salientou António Marinho e Pinto, à margem da Universidade da Juventude Popular (JP) que termina hoje em Vila Real.
Para o bastonário, quer-se "subverter, não é rever a Constituição". "Porque para isso era preciso respeitar as regras de revisão que estão na própria Constituição, designadamente as maiorias da Assembleia Constituinte", acrescentou.
O debate à volta da "refundação" foi lançado pelo primeiro-ministro, no encerramento das jornadas parlamentares do PSD e do CDS-PP.
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Nosso comentário: Foram mais de 40 cidades as que aderiram hoje às manifestações “Que se lixe a troika, o povo é quem mais ordena".Não só Lisboa e Porto, as duas cidades mais populosas de Portugal saíram à rua em massa, mas o mesmo se passou...
Nosso comentário: E vão 7 (sete) Sete avaliações da TROIKA desde que este executivo está no poder. Foi hoje mesmo que chegaram os credores de Portugal.Antes de falarem sabe-se o que vão dizer, convictos de que o nosso país pagará a dívida...
Nosso comentário: Apenas quatro palavras importantes sobre a visita da sr.ª Merkel a Portugal: "Veio, já se foi".As restantes que possa dizer a seguir são de somenos importância, porque saltam aos olhos de todos.A chanceler apresenta-se no...
Nosso comentário: Um surto de greves e manifestações nunca antes visto parece ser o horizonte próximo deste país.Hoje nas ruas de Lisboa estiveram mais de 10 mil militares a tentar afirmar perante os poderes instituídos e a violência...
Nosso comentário: Há várias fotos expressivas como a que apresentamos hoje no blog, tiradas no decurso das grandes manifestações ocorridas em Portugal inteiro, no dia 15 de Setembro/2012.Todavia esta, para além da emoção que todas...