Recebemos de um dos nossos contactos, via email, a resposta dada à ministra da justiça pelo bastonário da ordem dos advogados.
Como é extensa e para poupar o leitor a delongas inúteis da nossa parte, aqui fica a resposta do bastonário da ordem dos advogados à ministra da justiça, sem mais comentários.
O leitor fará a leitura que bem entender, tirará as suas próprias conclusões.
---------------------------------------
NÃO É CUNHADO... É O IRMÃO DO AMANTE DA MINISTRA DA JUSTIÇA, gaita...!
A Ministra desmentiu que tivesse nomeado familiares para o seu gabinete. aqui vai a resposta do Bastonário da Ordem dos Advogados.No jobs for the boys, friends or relatives???? Mais um embuste para enganar os Portugueses.
Ministra da justiça envergonha-se do amor...
Depois de andar a acusar-me de lhe dirigir ataques pessoais, a sra. ministra da Justiça veio agora responder à denúncia que eu fiz de ter usado o cargo para favorecer o seu cunhado, Dr. João Correia.
Diz ela que não tem cunhado nenhum e que isso até se pode demonstrar com uma certidão do registo civil. Já antes, com o mesmo fito, membros do seu gabinete haviam dito à imprensa que ela é divorciada.
Podia explicar as coisas recorrendo à explícita linguagem popular ou até à fria terminologia jurídica que têm termos bem rigorosos para caracterizar a situação. Vou fazê-lo, porém, com a linguagem própria dos meus princípios e convicções sem deslizar para os terrenos eticamente movediços em que a sra. ministra se refugia.
A base moral da família não está no casamento, seja enquanto sacramento ministrado por um sacerdote, seja enquanto contrato jurídico homologado por um funcionário público. A base moral da família está na força dos sentimentos que unem os seus membros. Está na intensidade dos afectos recíprocos que levam duas pessoas a darem as mãos para procurarem juntas a felicidade; que levam duas pessoas a estabelecerem entre si um pacto de vida comum, ou seja, uma comunhão de propósitos existenciais através da qual, juntos, se realizam como seres humanos. Através dessa comunhão elas buscam em conjunto a felicidade, partilhando os momentos mais marcantes das suas vidas, nomeadamente, as adversidades, as tristezas, as alegrias, os triunfos, os fracassos, os prazeres e, naturalmente, a sexualidade.
O casamento, quando existe, agrega tudo isso numa síntese institucional que, muitas vezes, já nada tem a ver com sentimentos, mas tão só com meras conveniências sociais, morais, económicas ou políticas. Por isso, para mim, cunhados são os irmãos das pessoas que, por força de afectos recíprocos, partilham entre si, de forma duradoura, dimensões relevantes das suas vidas.
É um gesto primário de oportunismo invocar a ausência do casamento para dissimular uma relação afectiva em que se partilham dimensões fundamentais da existência, unicamente porque não se tem coragem para assumir as consequências políticas de opções que permitiram que essa relação pessoal se misturasse com o exercício de funções de estado, chegando, inclusivamente, ao ponto de influenciar decisões de grande relevância política.
Tal como o crime de violência doméstica pode ocorrer entre não casados também não é necessário o casamento para haver nepotismo. Basta utilizarmos os cargos públicos para favorecermos as pessoas com quem temos relações afectivas ou os seus familiares. Aliás, é, justamente, aí que o nepotismo e o compadrio são mais perniciosos, quer porque são mais intensos os afectos que o podem propiciar (diminuindo as resistências morais do autor), quer porque pode ser mais facilmente dissimulado do que no casamento, pois raramente essas relações são conhecidas do público.
Aqui chegados reitero todas as acusações de nepotismo e favorecimento de familiares que fiz à Sra. Ministra da Justiça. Mas acuso-a também de tentar esconder uma relação afectiva, unicamente porque não tem coragem de assumir as consequências políticas de decisões que favoreceram o seu cunhado, ou seja o irmão da pessoa com quem ela estabeleceu essa relação.
Acuso publicamente a Sra. Ministra de tentar tapar o sol com a peneira, procurando dissimular uma situação de nepotismo com a invocação de inexistência de casamento, ou seja, refugiando-se nos estereótipos de uma moralidade retrógrada e decadente.
A sra. ministra da Justiça tem o dever republicano de explicar ao país por que é que nomeou o seu cunhado, dr. João Correia, para tarefas no seu ministério, bem como cerca de 15 pessoas mais, todas da confiança exclusiva dele, nomeadamente, amigos, antigos colaboradores e sócios da sua sociedade de advogados. Isso não é uma questão da vida pessoal da Sra. Ministra. É uma questão de estado.
Nota: Desorientada no labirinto das suas contradições, a sra. ministra da Justiça mandou o seu chefe de gabinete atacar-me publicamente, o que ele, obediente, logo fez, mas em termos, no mínimo, institucionalmente incorrectos. É óbvio que não respondo aos subalternos da sra. ministra, por muito que eles se ponham em bicos de pés.
-----------------------------------------------------------Fiquem bem,António Esperança Pereirahttp://nucleo.netlucro.com/clique/13276/556/http://www.cursos24horas.com.br/parceiro.asp?cod=promocao53361&id=53673&url=cursos/administracao
loading...
Nosso comentário: Em tempos conturbados e pouco equilibrados, diga-se, faz sempre bem uma anedotazita ainda que simples e quase inofensiva.Atendendo aos passarões contemplados nesta mesma anedota, em boa verdade se diga que mereceriam anedotas bem...
Nosso comentário: Depois de um 25 de Abril que teve de tudo um pouco, péssimos discursos, cravos em vasos entornados, precipitando-se no chão com tanta atoarda que ouviam, manifestações de rua, reconstituição dos acontecimentos de 1974 junto...
Irmã de ministra no Ambiente Por:Manuela Guerreiro Maria Manuel von Hafe Teixeira da Cruz, irmã da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, foi nomeada subdirectora-geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano. Vai receber 3406,52...
Condenada a sete anos na cadeia por abuso de poder A antiga primeira-ministra ucraniana Iulia Timochenko foi condenada esta terça-feira a sete anos de prisão por abuso de poder devido à assinatura de contratos de fornecimento de gás russo em 2009....
A notícia Em tempo de crise Assunção Cristas quer aumentar a temperatura dos aparelhos de ar condicionado para reduzir a conta da electricidade. A nova ministra Assunção Cristas dispensou os dirigentes do Ministério da Agricultura, do Mar, do...