Textos e Mensagens
SINFONIA
.Hélio Cunha, A Terra Inteira ... Quando me pressentias, à tardinha, para lá dos salgueiros, descias, de mansinho, o caminho que ia dar ao ribeiro, enquanto semeavas o aroma das violetas.
Dizias-me, ao ouvido, que a tua respiração se calava para ouvir os meus passos, respondia-te que a minha pele respirava todas as letras do teu nome. E no brilho dos olhos acreditávamos, entre murmúrios comungávamos...
Quando me pressentias, à tardinha, para lá dos salgueiros, era tempo de a ternura se soltar.
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Violetas
. . . Em memória de minha mãe . . Já era tarde, mãeE a translaçãoEm relógio solarDeixava sulcosCavados e profundosNa vontadeDo teu respirar.Ainda falavasCom vontadeDa Maria menina e moçaQuando, à tardinhaNo fontanárioEm apelo de mulherTrocavas...
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O Respirar Das Palavras
.Margarida Cepêda, Observando para lá de cá. . . As letras, qual labirinto, apontam mapas sem fim, enquanto os olhos se perdem nas nuvens em busca de sinais que seduzam a inquietação. Teimas, para lá do rugido das águas, em dissecar as palavras,...
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EsboÇo De Eternidade
.Margarida Cepêda, As núpcias . . . Chegava de mansinho quando, à tardinha, te sentavas no banco que ficava junto da grande tília, e as palavras do poema eram passaporte para o enlevo. Enquanto lias, envolvia-me no aroma das flores e insinuava-me,...
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Violetas
.. . Já era tarde, mãe E a translação Em relógio solar Deixava sulcos Cavados e profundos Na vontade Do teu respirar Ainda falavas Com vontade Da Maria menina e moça Quando à tardinha No fontanário Em apelo de mulher Trocavas olhares Dissimulados...
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Violetas
.. .Já era tarde, mãeE a translaçãoEm relógio solarDeixava sulcosCalados e profundosNa vontadeDo teu respirar.Ainda falavasCom entusiasmoDa Maria menina e moçaQuando à tardinhaNo fontanárioEm apelo de mulherTrocava olharesDissimuladosCom o príncipe...
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