Soneto à Hora da Morte de Brahms
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Soneto à Hora da Morte de Brahms


(Segundo frau Tuxta, Brahms chorou de tristeza à hora da sua morte, o motivo não lhe pôde dizer: “Quando vi que as suas tentativas eram inúteis, vi que grandes lágrimas começaram a cair dos seus olhos e a rolar pelo seu rosto abatido. Fitou-me com tristeza, deixou-se cair e expirou”.)

tensas e trágicas lágrimas tuas
furiando em ondas à força e à peso
ressoo de angústia sangrou-te o desejo
cantos e mares amores e luas...

invernos de febre em lágrimas duas
rompeu um violino o cosmo indefeso
e além dos teus olhos noites eu vejo
e um céu em silêncio às musas já nuas...

um denso pesar voou ao fatal...
o que é isso em ti que insano me abrigo?
que é este sonho que me arma um sinal?

lágrima lenta que lento eu te sigo
morre o sentido degrau a degrau...
deixa-me oh Brahms que eu sinta contigo...



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