Timor, a Língua, a Luta, a Nação
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Timor, a Língua, a Luta, a Nação



Nosso comentário:

Sempre que posso dou uma mãozinha à nossa querida língua, a Língua Portuguesa. Não é que seja por eu dizer que tenho pena que não se cante mais em português, que não se aposte mais no mundo lusófono, etc. que consigo mudar as coisas.
Não, sei bem que não. 
Estas coisas, feliz ou infelizmente são o que são, o mundo segue o seu caminho como tem que ser, sem contemplações.
E a língua portuguesa, dada a sua pujança, a sua dinâmica própria, também não precisará da minha mãozinha.
Todavia, sinto cá dentro, sempre senti, que ela é um dos maiores bens que foi dado aos portugueses criar. E só por isso, esse sentimento que sinto, ao pensar nos nossos maiores, nos escritos sem fim, nas andanças sem fim pelos mundos de antes e pelos mundos de agora, que acho que vale a pena pensarmos, falarmos, cantarmos, em português.
Afinal de contas somos tantos!!!
Cada vez mais pessoas a entenderem-se total e cabalmente na língua de quem a fala: A Língua Portuguesa.
Retirei do Boletim do OLP (Observatório da Língua Portuguesa) uma notícia interessante de se ler. É a minha "mãozinha" de hoje à língua de todos nós, falantes de português.
Oxalá apreciem.

Fiquem bem

António Esperança Pereira

http://lusito.bubok.pt/ 

Sem a língua portuguesa não há nação em Timor-Leste


Coimbra, 09 dez (Lusa) – O jornalista inglês Max Stahl afirmou hoje em Coimbra que falar português foi um ato de resistência mas também de sobrevivência do país, considerando que, “sem a língua portuguesa, não há nação em Timor-Leste”.
Hoje, os jovens em Timor-Leste questionam-se para que “serve a língua portuguesa”, num país tão distante de Portugal ou do Brasil, mas os timorenses que lideraram a luta pela independência do país “continuam muito conscientes de que a sobrevivência da nação depende da diferença, da identidade única do povo”, onde o português se assume como uma das bandeiras, sublinhou Max Stahl.
O jornalista filmou e divulgou o massacre de Santa Cruz, em 1991, quando o exército indonésio abriu fogo sobre a população, matando 271 pessoas no local e outras 127 que viriam a morrer nos dias seguintes.
Apesar de a língua portuguesa continuar a ser “minoritária em Timor-Leste”, está no “meio de uma luta não só da língua, mas dos valores que comunicava, especialmente através da Igreja, mas não só”, sublinhou o jornalista inglês, que apresenta em Coimbra, na terça-feira, a estreia do seu mais recente documentário “A Língua, a Luta, a Nação”, sobre o papel do português na construção da nação timorense.
Para ilustrar tal consideração, o jornalista inglês recordou que os ativistas escreviam documentos em português durante a luta pela independência, assim como os comandantes “que lutavam no mato” e faziam questão de enviar mensagens em português, “apesar de os soldados não entenderem” a língua.
“Mais do que um papel simbólico, [a língua] estava na base da luta”, vincou.
Max Stahl recordou que Timor-Leste “tem muitas línguas e dialetos”, sendo que “a sobrevivência” de Timor-Leste enquanto nação “depende de valores, mas também de algumas bandeiras e símbolos”.
“Porque é que os timorenses não são indonésios? É por isso que há uma determinação de vários líderes de que esta língua vai sobreviver em Timor”, notou, sublinhando que o português “vai crescer” e que nunca houve “tantos timorenses” a falá-la, apesar de ainda ser uma percentagem reduzida.
Max Stahl falava aos jornalistas à margem do colóquio que se realiza hoje em Coimbra, intitulado “Timor: mil palavras, mil imagens”, em que participam investigadores que abordam a relação entre os ‘media’ e o processo de independência de Timor-Leste e jornalistas que acompanharam esse mesmo processo.
Depois de muitos anos a procurar contar “a história de luta pelos valores da dignidade humana” em vários países em guerra, o jornalista inglês conseguiu recolher imagens em Timor Leste que acabaram por mudar o curso dos acontecimentos.
“Foram uma porta, uma janela para outros jornalistas contarem e fazerem a ponte entre esses jovens e o mundo”, numa altura em que, apesar da situação dramática vivida no país, “ninguém estava interessado”.
Max Stahl estava “sozinho, com jovens sem qualquer poder ou perspetiva, mas que nunca abandonaram os princípios que tinham”, contou o repórter inglês que considera que um jornalista sem valores e sem “uma base consciente” é uma “pessoa muito perigosa”.
“Não acredito no jornalista neutral. O jornalista neutral é muito perigoso”, sublinhou.
A Universidade de Coimbra assinala os 25 anos do massacre de Santa Cruz e os 20 anos do Nobel da Paz atribuído a Ximenes Belo e José Ramos-Horta, com a presença dos laureados, exibição de documentários, exposição, debates, numa iniciativa que decorre entre hoje e o dia 16.



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