A INDELÉVEL MARCA DE SER
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A INDELÉVEL MARCA DE SER


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Hélio Cunha, Os Frutos Prateados da Lua
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O teu olhar, ávido de respostas, segrega alquimias únicas, forjadas em eternas dúvidas, e só tu pareces não dar conta.
Há um rasto de ti - discreto, muito discreto - a que não dás importância, mas que marca quem por ti passa. Pode ser um gesto, a forma de dizer não, o sorriso enfeitado com o teu jeito de olhar o mundo...
Só tu pareces não dar conta, mas enquanto caminhas, plena de dignidade, até os cardos se parecem engalanar com a sua melhor roupagem.
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- Olhares
. Foto de AC. . Há algo, no olhar, que revela muito da essência de cada um. Não é o olhar das imagens de cinema, quando aquele actor, ou actriz, pega em nós e nos transporta para determinado contexto, determinada situação, com a qual tendemos a...

- (in)ventar
. Margarida Cepêda, Ela, o violino e vagas. . . Forjar a dignidade é tentar construir, camada após camada, alicerces capazes de lograr o vento. Tarefa ingrata, nunca acabada. Enquanto nos contorna, ele vai tecendo, pacientemente, as linhas da nossa...

- LÍmpidas Águas, Eternos Labirintos
. Hélio Cunha, Quantum. . . Navegas no rio, sorris, pareces querer abraçar as margens.No apear, como quem pressente a sombra, dissertas, de súbito, sobre a brevidade, o tempo que se esvai, a areia que se some por entre os dedos.Noto o teu desassossego,...

- Ecos
.Fotografia de AC... A grande montanha parece logo ali, à distância de um gesto, mas o seu piscar de olho é ilusão para os apressados.Apesar das cautelas, o caminho inicia-se com o bolso repleto de verbos, na confiança do seu aconchego, mas poucos...

- Clareiras
.Hélio Cunha, Em direcção à claridade . . . Ontem falaste-me de luzes, de pequenas manifestações avessas ao comum dos dias. Os teus olhos acentuavam o brilho à medida que falavas em clareiras naturais, portais de entrada em realidades que se acentuam...



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