LÍMPIDAS ÁGUAS, ETERNOS LABIRINTOS
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LÍMPIDAS ÁGUAS, ETERNOS LABIRINTOS


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Hélio Cunha, Quantum
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Navegas no rio, sorris, pareces querer abraçar as margens.
No apear, como quem pressente a sombra, dissertas, de súbito, sobre a brevidade, o tempo que se esvai, a areia que se some por entre os dedos.
Noto o teu desassossego, uma quase tristeza, um esboço de baixar os ombros. E sinto que, por mais que tentamos, nunca entenderemos as linhas com que se tece um labirinto.
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- Soneto De Um Maldito
Ninguém vê a lava que me mata o sangue, ninguém vê as asas que me encobre um corvo, nem no lábio o beijo de um anjo torvo, nem a cruz de erros de meu corpo langue... Minha fada morre em um lago exangue, minha estrela urra por um céu que é torto,...

- (des)norte
. . . Por vezes, nas tuas deambulações, pareces querer redimensionar os muros, entregue aos teus próprios desafios. Tento encontrar-te, sentir-te, embora saiba que, nessas alturas, só tu possas definir o teu fio condutor, algures entre a luz e a...

- Tela Outonal
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- Quintal Da Saudade
.Hélio Cunha, Bodas de Sombra . . . Uma nova arrumação das palavras, após sugestão da Isabel Fidalgo, do Frutos de Mim e Mar. . . . Há sol muito sol mas os olhares teimam em fixar-se na sombra. Respiram-se memórias algumas delas bolorentas ...

- Momento
.Hélio Cunha, Anjos e amantes. . . Entraste quando ainda digeria palavras sobre a transparência das águas. Esbocei um sorriso, uma convicção, mas os teus olhos diziam-me que não querias ouvir. Apenas sentir. Recebi-te, recebeste-me. O conceito de...



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