Os jovens contaram aos agentes que estavam sem roupas porque alguns amigos tinham duvidado que eles tivessem coragem para fazer tal "proeza". Embora tenham reconhecido que a sua atitude foi irresponsável e que infringiram a lei, não deixaram de se divertir com o feito. Isso é bem visível nas fotos que lhe foram tiradas já na prisão (ver imagem).
Paul e Megan não ficaram muito tempo detidos. Mas foram obrigados a pagar uma multa de 50 a mil dólares.
Comentários à notícia DN:Ze Carvalho pa
De tanga já nós estamos há muito tempo!Carminho
Não percebo o drama e a multa... Por acaso nascemos vestidos? Por mim quem quisesse andar nu na rua estava à vontade. A maldade está na mente de cada um!!rosa
Todos os seres humanos nascem vestidos pela verdadeira mãe : a mãe natureza
MyWay
O ser humano NUNCA está nu. O ser humano É nu, pode é estar vestido!!!!! É bom que a CORJA JAVARDA que é contra a nudez, ou seja contra a NATUREZA HUMANA, perceba isso!
Pergunte a
Vítor Gaspar. O futuro será usar tanga.
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Nosso comentário
Afinal o problema parece ser generalizado nos tempos que correm.
Rapidamente de uma notícia o mais brejeira que se possa imaginar, como a que se destaca acima, nos saltam as teclas para a verdade que infelizmente estamos a viver.
Uns mais encalacrados que outros, claro está, dentro do conceito base que alimenta o ideário capitalista, assente na tal pirâmide que se estende do topo (os mais ricos) até à base, os mais pobres ou que nada têm.
Rapidamente se esquece o bizarro de uma notícia trivial, um casal em pelota que se passeia em um McDonald's da cidade de Galesburg, no Estado americano de Illinois, para se passar ao estado de tanga a que "Vitor Gaspar & friends " vão conduzindo o país.
A nós custa-nos que tal aconteça, particularmente porque é Janeiro, início de um novo ano, logo poderia ser prenúncio de esperança, de lançamento de alguns fundamentos e raizes por parte de quem costuma dizer que sabe.
Mas não, Janeiro 2012 parece prenúncio de fim de qualquer coisa, uma rendição aos que rezam que tem que ser assim, uma vida de sacrifícios, de labuta sem retorno, de ausência de oportunidades, de ausência de esperança, arca de noé do salve-se quem puder, não se sabe para quem.
Um ano em que a palavra de ordem, quais anos salazarentos da guerra colonial, parece ser:
"PARTIR"
ou então ficar entregue aos bichos, aos que nada têm para oferecer senão os tais sacrifícios, uma labuta sem retorno, um emprego instável, um desemprego em crescimento galopante.
Só queria ver chegado o dia em que os portugueses em vez de se renderem assustados pelas condições adversas, emigrando, exigissem ficar no seu país.
Fizessem disso uma exigência de vida:
"FICAR"
Sempre tive para mim que não se resolve coisa nenhuma fugindo. Fugir do nosso país, é o mesmo que fugir de nós.
Nunca nos encontraremos nos outros, mas sim em nós próprios!
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Fiquem bem,
António Esperança Pereira