Ao colo, e à pala da Troika
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Ao colo, e à pala da Troika



Se dúvidas tínhamos de que havia mais que um caminho, apesar da lavagem ao cérebro feita sobre os portugueses nestes últimos quatro anos, o novo governo que agora tomou posse desfez essas dúvidas.
Poderia aventar-se que apenas o discurso mudaria. Como normalmente se diz quando um "novo alguém" toma posse. 
E já não seria pouco se tal acontecesse.
Mas não. Não mudou só o discurso.
Mudaram também as pessoas, E com elas, a afirmação de um novo rumo e tratamento que se podem dar à sociedade como ela na realidade existe.
Um Portugal de Pessoas, não um Portugal de números avulsos. 
Portugal somos todos, não apenas alguns, como essa suposta elite de direita extremada a todo o custo queria fazer crer.
Com eles apenas alguns teriam direito a "SER" num caminho obrigatório, sem esperança, sem futuro, sem progresso, sem dignidade, sem melhor e mais equidade. 
Um país rendido e ajoelhado.
Medo, medo, medo.
Esta a divisa aplicada por eles às molhadas a um povo que se foi conformando (rendendo não) consentindo assim que tal gente pudesse com a sua governação maltratar o país durante tanto tempo.
Uma sociedade espartilhada e assente em velhas práticas de antanho, apenas adaptadas e mal, aos tempos de hoje.
Um era negro, o outro branco, um era novo o outro velho, um pobre o outro rico, um filho de deus o outro do diabo e assim sucessivamente.
Caridade, pobreza, emigração, eram a constante de um tal "caminho".
Nunca julguei no século XXI ver o meu país com tais e tantos factores de divisão, de segregação. 
Factores esses injectados e propagados na população pelo poder instalado para nele tentar perpetuar-se.
Era o "dividir para reinar". 
O PARECER em vez de SER.
Mas a vontade do povo foi mais forte e as tais minorias elitistas, divisionistas, de direita extremada tiveram que abandonar o poleiro.
O dia deles chegara. Aves de mau agoiro trazidas à ribalta da governação ao colo e à pala de uma Troika de má memória.
Constato hoje e para terminar, que não foi por acaso que ficou tão célebre uma frase gritada nas ruas no pós 25 de Abril de 1974:
"O povo unido jamais será vencido".

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira

http://lusito.bubok.pt/ 




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