Textos e Mensagens
ASAS
.Margarida Cepêda, Sobre o rigor da geometria, o véu diáfano da fantasia ...Quando chegava o verão
Sentavas-te
À tardinha
Debaixo da figueira
Onde a brisa
Suave
Anunciava
O rumor das cotovias
Então pegavas
Delicada
Na minha mão
E contavas
Baixinho
Era uma vez um potrinho
Que adormecia
Feliz
A ouvir
As histórias do vento...
Sentia-te perto
E o tempo
Adormecido
No cantar do ribeiro
Parava
Enlevado
Para nos ver
Assim eram os dias
No tranquilo paraíso
Em que desenhavas
Minuciosa
O crescer das minhas asas
E eu sentia
Maravilhado
O vigor do teu voar.
...Reedição.
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Esgar PoÉtico Em Loas De Cotovia
. Margarida Cepêda, A Criação de Eva. . . Chegavas, à tardinha, quando as cotovias subiam mais alto, em busca do sol, procurando o perpetuar dos dias em loas de desespero. A luz, cativa do movimento ancestral, limitava-se a sorrir, derramando os últimos...
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Elos
. Margarida Cepêda, Semente. . . Despertaste-me, insuflando vida. Embalaste-me, vezes sem conta, sussurrando melodias que só os bosques, à tardinha, ainda sabiam entoar. Impeliste-me, a custo, sentindo na pele a separação das águas. Olhaste-me...
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Semente
.Margarida Cepêda, Semente.. As mães são conchas e mistério, elas apertam os filhos como rios sem margens no diafragma do Tempo, as mães têm braços que agarram por dentro o Amor com magnética nitidez. As mães são o regresso do mundo..Gisela...
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EsboÇo De Eternidade
.Margarida Cepêda, As núpcias . . . Chegava de mansinho quando, à tardinha, te sentavas no banco que ficava junto da grande tília, e as palavras do poema eram passaporte para o enlevo. Enquanto lias, envolvia-me no aroma das flores e insinuava-me,...
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Asas
, . Quando chegava o Verão Sentavas-te À tardinha Debaixo da figueira Onde a brisa Suave Anunciava O rumor das cotovias Então pegavas Delicada Na minha mão E contavas Baixinho Era uma vez um potrinho Que adormecia Feliz A ouvir As histórias do vento......
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