Textos e Mensagens
ASAS
,.Quando chegava o Verão
Sentavas-te
À tardinha
Debaixo da figueira
Onde a brisa
Suave
Anunciava
O rumor das cotovias
Então pegavas
Delicada
Na minha mão
E contavas
Baixinho
Era uma vez um potrinhoQue adormeciaFelizA ouvir
As histórias do vento...Sentia-te perto
E o tempo
Adormecido
No cantar do ribeiro
Parava
Enlevado
Para nos ver
Assim eram os dias
No tranquilo Paraíso
Em que desenhavas
Minuciosa
O crescer das minhas asas
E eu sentia
Maravilhado
O vigor do teu voar.
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Vais Casar
Ainda ontem trocava contigo sonhos e apertava a vida qual louco que sentia que cada momento feliz contigo era tempo que fugia e eu sabia mas naquela felicidade de quem sente um suave amanhecer quando o sol já vai alto no horizonte fazia que não sabia...
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Da Noite A Da Arte
se tu te julgas satisfatoriamente feliz é melhor que esqueças da Noite e da Arte que a Noite e a Arte pertencem aos insatisfatoriamente tristes aos tristemente insatisfeitos então larga das asas do Sonho e deita em tua cama de sono tranquilo e vazio...
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Esgar PoÉtico Em Loas De Cotovia
. Margarida Cepêda, A Criação de Eva. . . Chegavas, à tardinha, quando as cotovias subiam mais alto, em busca do sol, procurando o perpetuar dos dias em loas de desespero. A luz, cativa do movimento ancestral, limitava-se a sorrir, derramando os últimos...
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Semente
.Margarida Cepêda, Semente.. As mães são conchas e mistério, elas apertam os filhos como rios sem margens no diafragma do Tempo, as mães têm braços que agarram por dentro o Amor com magnética nitidez. As mães são o regresso do mundo..Gisela...
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Asas
.Margarida Cepêda, Sobre o rigor da geometria, o véu diáfano da fantasia. . . Quando chegava o verão Sentavas-te À tardinha Debaixo da figueira Onde a brisa Suave Anunciava O rumor das cotovias Então pegavas Delicada Na minha mão E contavas Baixinho...
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