Nosso comentário:
Como é sexta-feira, para muitos o início de mais um merecido fim de semana, partilho uma história bem saborosa que recebi via e-mail.
Oxalá esta avó "devota" possa contribuir para arrancar um sorriso do estimado leitor, mesmo sabendo de antemão que a vontade de rir entre os portugueses e, segundo estatísticas publicadas, esteja cada vez mais difícil.
Mas com um esforço a gente consegue.
Afinal de contas, como reza o ditado, tristezas não pagam dívidas...
Desejando um excelente fim de semana, aí fica a história/carta de uma "avó devota".
António Esperança Pereira
Querido neto,
Há dias tive uma experiência maravilhosa, que quero compartilhar contigo.
Fui à livraria cristã e ali encontrei um autocolante para o carro que dizia:
" Se ama a Deus, toque a buzina".
Como tinha tido um dia bastante difícil, decidi comprá-lo e colá-lo no pára-choques do meu carro.
Ao sair, na hora de ponta, a uma temperatura de 37 graus, cheguei a um cruzamento muito complicado, com muitos veículos.
Fiquei ali parada, porque a luz estava vermelha, pensando no senhor e nas coisas boas que dele tenho recebido.
Não percebi que a luz tinha ficado verde, mas descobri que há muitos que amam o Senhor, porque imediatamente começaram a buzinar... Foi maravilhoso!
A pessoa que estava atrás de mim era, com certeza, muitíssimo religiosa, porque tocava a buzina insistentemente e gritava:
"Pelo amor de Deus!"
Incentivados por ele, todos começaram a buzinar também. Eu sorria-lhes e saudava com a mão pela janela, totalmente emocionada.
Vi que outro rapaz me acenava de uma maneira muito especial levantando só o dedo médio da mão.
Perguntei ao Beto que estava comigo, o que queria dizer aquele aceno.
Ele me respondeu que era uma "saudação havaiana", de boa sorte!
Então, comecei a saudar a todos da mesma maneira.
O Beto estava muito feliz, rindo muito – pudera (!!!) - imagino que pela bela experiência religiosa que estava a vivenciar.
Dois homens desceram de um carro e começaram a andar na nossa direcção, acho que para rezar comigo, talvez para me perguntar que igreja frequentava, mas foi neste momento que vi que a luz estava verde.
Então, saudei a todos meus irmãos e irmãs e cruzei o semáforo.
Logo percebi que o único carro que havia passado era o meu, já que a luz voltou a ficar vermelha.
Senti-me triste por deixá-los ali, depois de tanto amor que havíamos compartilhado.
Então parei, desci do carro e saudei a todos com a "saudação havaiana" pela última vez e fui embora.
Agradeço a Deus por mais esta experiência maravilhosa que tive com todos esses bons homens e mulheres.
Beijos da tua avó,
Francineide.
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