LUSOFONIA EM DESTAQUE
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Bem interessante a notícia que hoje se destaca, embora o assunto não seja novo.
Todavia, para um povo que foi levado à descrença em si próprio por dezenas de anos de atraso, ditadura, isolamento, pessimismo, triste fado, esta notícia pode constituir mais uma achega a um reabrir os olhos deste POVO GRANDE.
Veja-se o que se tem, não o que se não tem. Olhe-se para cima sim, mas olhe-se também para o lado e para baixo.
Quisera eu que a média mundial de qualidade de vida, só que fosse, estivesse à medida deste "horrível Portugal", imagem de marca de alguns pregoeiros da desgraça, que só conseguem ver o seu país um sítio pobre, acabrunhado, desiludido, sem esperança.
Foi nesse Portugal que eles reinaram. É esse Portugal que eles perderam e os baralha tanto. Nem se adaptam a que voltemos a ser grandes, esta é a verdade que a muitos dói.
Coitados! que bem necessitavam de um estágio num desses países realmente pobres e tristes, que infelizmente abundam ainda mundo fora.
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A notícia

quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2011

Jornal galego aplica novo acordo ortográfico

O jornal mensal galego Novas da Galiza está a aplicar desde janeiro o Acordo Ortográfico da língua portuguesa de 1990 no que um dos responsáveis pelo projeto considera ser o reconhecimento da importância da lusofonia para o próprio galego.

“Em termos de fortalecimento do idioma, aplicar o AO aproxima muito o português e o galego porque as pessoas começam a ver futuras mais valias económicas e políticas para o galego. Começam a ver a lusofonia como um mundo mais forte em que faz todo o sentido estarmos”, explicou à Lusa Eduardo Maragoto, coordenador da equipa de aplicação do AO no jornal.

O número de janeiro do jornal – que se considera “reintegracionista” - aplicou o AO numa nota editorial em que explica a decisão de adotar o AO em todos os textos de português padrão que sejam publicados no jornal.

A questão linguística na Galiza, e a defesa do galego, têm sido um dos aspetos mais polémicos para esta região a norte de Portugal, sendo que, em geral, quem usa o português na Galiza “fá-lo para defender o próprio galego”, como explica Maragoto.
“Poderá haver casos de pessoas, nas universidades e no meio científico que usam o português não por motivos políticos mas científicos. Que consideram que o galego e português são a mesma língua. Mas a maioria usa-o para defende o galego”, afirmou.

Maragoto explicou à Lusa que esta questão se torna crucial no seio do movimento que tenta proteger e preservar o galego e, nomeadamente, nos meios de comunicação “próximos a esse movimento”, como é o caso do Novas da Galiza.

“Há uma parte significativa, não maioritária da população, dos apoiantes do galego, que escrevem em português. Que editam jornais e paginas web. Dentro desse grupo há quem use o português padrão. E há quem use uma aproximação bastante grande ao português padrão. Tanto uns como os outros juntaram-se e decidiram aplicar o acordo”, afirmou.

Maragoto explica que é uma mudança progressiva que se formalizou agora no Novas da Galiza, o jornal generalista “mais importante” deste movimento.
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o poema

do livro PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?

Antes e depois(recordando o 25 de Abril)

Dias longos nostalgia
espelhada em cada rosto português
uma amargura que ainda hoje se vê
nos filhos dos filhos daquele tempo
que na flor da idade
iam para a guerra longe
sem saberem bem para onde
nem para quê

o horizonte europeu fronteira de Castela
estava bem fechado
ninguém saía nem entrava

pides guardas fiscais carabineiros
cerravam bem fileiras
disparando sobre quaisquer aventureiros
num Portugal amordaçado
sem liberdade nem pão nem educação

país arcaico empobrecido analfabeto
que sem tostão nem ganha pão
clandestinamente emigrava

fugir era o sonho ficar o pesadelo

na nossa própria casa aprisionados
na nossa própria casa condenados
degredo guerra pensamento censurado
um país grande em história
por décadas adiado

bravo foi o grito que soou
o sonho que chegou
“25 de Abril de 1974”
o meu país em festa

pontapé na guerra chuto nas masmorras
Portugal livre nas palavras
meu país velhinho a nascer de novo
os cravos eram as flores
a liberdade a esperança nova

Portugal respirava cantava renascia

a Europa aplaudia o mundo ansiava
o colonialismo acabava

hoje evocando aquela data
só lamento
o tempo perdido
as vidas ceifadas
a Pátria adiada para nada!

António Esperança Pereira



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