Nosso comentário:
Divulgo hoje algumas afirmações, daquelas feitas com "palavra de deputado" (até me engasguei...) proferidas algum tempo atrás por alguns dos protagonistas da aprovação da bomba atómica fiscal, Orçamento do Estado para 2013.
A palavra e a honra dos homens mudou muito.
Confirmem-no nestas afirmações de 4 deputados seleccionados ao acaso que correm pela Internet à saciedade.
Claro que a palavra de deputado, "com alguma honra" tem sentido profunda evolução nos últimos tempos. É uma palavra gasta, de circunstância, ao serviço de interesses económico financeiros, alterável com a maior das facilidades: na hora seguinte, no dia seguinte, na semana seguinte...
Daí que nunca como agora fez tanto sentido o cidadão comum questionar-se sobre a razão de existirem tais gordos funcionários "democráticos".
Votar neles para quê? nem sequer fica de borla como sabem. Cada voto é dinheiro em caixa para o partido que representam.
Será que nos sentimos representados na vil mentira, na permanente poeira para os olhos deste fingimento democrático?
Prometem alhos, dão-nos bugalhos...(???!!!)
Tudo fazem nas costas do cidadão, do eleitor, do português comum a quem só pedem legitimação pelo voto, para depois o desrespeitarem, lhe fazerem as maiores atrocidades à pala dessa pretensa legitimação nas urnas.
Ora, se estes senhores que mentem sistematicamente, pretendem acabar de vez com os políticos e sua credibilidade para o exercício de uma ciência que se tem chamado de "Política", estão a conseguir.
Estão a conseguir sim senhor transmutando a "Política" em outra coisa que não não tem nada a ver com o verdadeiro significado de "Política".
São lacaios de forças obscuras, com gordos salários vocacionados para servirem interesses que não os daqueles que os elegeram...
Se assim é, para que os queremos, para que votamos, para que os elegemos?
Será que chegou a altura de se repensarem outras formas de democracia representativa?
É que brada aos céus tanto abuso, tanta falta de respeito, tanta falta de honra nas palavras e nos actos.
Acentuar de desigualdades, abuso de poder, falta a compromissos, impunidade nas acções, são algumas das chagas que vêm matando a democracia instalada.
Acrescentem-se os pobres, os marginalizados, os desempregados, os emigrantes, os corruptos, os criminosos em liberdade...
Algo tem que mudar, porque tudo está a ficar cada vez menos transparente.
Fiquem bem, António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
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