Nosso comentário:
Mais uma reunião importante havida hoje para encontrar entendimentos entre as forças políticas com assento parlamentar.
Uma reunião que juntou nem mais nem menos as duas forças políticas mais votadas nas últimas eleições: A coligação de direita, que tem governado o país nos últimos anos e o partido socialista.
Parece que tal encontro terminou sem que as duas forças em diálogo se entendessem em pontos fundamentais para cada uma delas.
Numa imagem muito minha e em modo de flash diria que sobressai no partido socialista um discurso virado para as pessoas, pleno de sensibilidade social, já a coligação prefere a frieza da austeridade sobre austeridade passando para o comum dos cidadãos a imagem de uma insensibilidade social, uma incapacidade de olhar e sentir a vida das pessoas.
Talvez aqui a maior razão pela qual o líder socialista, António Costa, se incline cada vez mais para um diálogo construtivo e decisivo com os partidos à sua esquerda, parecendo afastar de vez a hipótese de um qualquer acordo de governação com a austeritária coligação de direita .
Dito isto e, seja qual for o desfecho das negociações desenvolvidas pelo líder socialista, uma coisa se pode desde já afirmar:
António Costa ficará na história da política portuguesa caso venha a formar uma coligação com o partido comunista português e com o bloco de esquerda.
Se tal acontecer, António Costa provará a Portugal, à Europa e ao mundo que afinal neste país a democracia está viva e funciona.
Que a nova maioria de deputados representada no Parlamento e saída após as eleições é respeitada, logo o voto maioritário dos portugueses não foi em vão.
Provará ainda que "democracia" não significa caminho único e que os partidos que se apresentam legitimamente a eleições não servem apenas para decoro dos boletins de voto.
Finalmente, Costa fará história por dar enfim ao partido socialista a iniciativa de unir "esquerdas responsáveis" para assumirem responsabilidades governativas.
Se o conseguir ganhará a democracia, ganharão os partidos a quem se abrem novas responsabilidades, ganhará o prestígio democrático de Portugal.
Se tal não acontecer, será apenas mais do mesmo, uma sensaboria de "caminho único" sem chama, sem cidadania, sem respeito pela vontade popular expressa nas urnas.
Perder-se-há uma oportunidade de ouro.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
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