O Brexit ganhou.
O que equivale a dizer que o SIM que os cidadãos britânicos expressaram nas urnas à saída do Reino Unido da União Europeia ganhou.
Eu estranhamente não estou alegre nem triste.
É estranho este sentimento que não sinto pois acreditem que preferia ter um sentimento forte, desse para onde desse, que extravasasse que me desse o sinal supostamente correto ante tão importante acontecimento.
Preferia zangar-me, ficar muito perplexo, triste, acabrunhado, ou pelo contrário dar pulos de contente, ficar histérico, gritar vivas ao resultado havido.
Tipo os ingleses são uns trastes, se nos querem deixar é porque não querem estar connosco, pois então que se vão para os amigos do império, para os falantes da língua e costumes que tão habilmente espalharam e impuseram...
Ou então o contrário: que será desta Europa sem aquele povo diferente, aguerrido, também cheio de humor...aquele povo de enormes feitos com montes de pinceladas de exotismo, com valores democráticos por apanágio.
Tantas vezes um povo inspirador...
Mas sinceramente para meu desconsolo e estranheza, não tenho um sentimento forte, nem positivo nem negativo.
Diria, o que não deixa de ser preocupante, que uma qualquer derrota do meu clube caseiro, mexeria mais comigo do que um colossal acontecimento que considero desde já histórico.
O Reino Unido sai da União Europeia, a Escócia que também integra o Reino Unido quer permanecer na UE, a Irlanda do Norte, que também integra o Reino Unido, quer integrar a República da Irlanda, Gibraltar, o rochedo britânico do sul de Espanha quer permanecer na UE.
Uma salgalhada. Uma derrocada total. Um acontecimento grave para caraças.
E eu nem fico alegre nem triste.
Tento encontrar resposta para esta indiferença que o mundo está a debitar em nós e em mim em particular.
Até parece que nada é connosco.
Depois remexo nos meus miolos, ocorre-me que já estamos habituados a ver coisas terríveis demais nas televisões. Aqui, ali, acolá. Que desligamos os noticiários com a barbárie que nos é mostrada.
Se calhar por isso, esta é apenas mais uma notícia bombástica.
Não mais que isso.
A vida continua, há contas a pagar, preocupações básicas no dia a dia de cada um, chatices locais que nunca mais acabam, sonhos e pesadelos, mas que houve um acontecimento internacional grave para caraças lá isso houve.
Isso pelo menos ainda consigo perceber.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
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