Nosso comentário:
O Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou ontem, terça-feira, que o "Brexit" pode nunca vir a ser implementado e que Londres não tem pressa para sair da União Europeia.
Com afirmações como esta, numa altura destas, por mais que a gente queira acreditar na democracia, aplique-se ela onde se aplicar, fica cada vez mais difícil.
Creio que são os próprios "democratas" que estão a enterrar a democracia. E com esse enterro segue juntamente uma União Europeia que pareceu de início, na sua essência, uma solução brilhante e de futuro para a nossa EUROPA.
Digo "nossa Europa", porque, por mais que uns se arvorem de mais europeus do que outros, creio que europeus somos todos nós, os nascidos e criados neste maravilhoso continente de que deveríamos gostar.
Deveríamos gostar, mas até parece que não gostamos. Estamos a trata-lo mal, a tratar-nos mal uns aos outros, apesar de supostamente unidos.
As políticas ultimamente seguidas mais apontam no sentido de uma desintegração dessa união do que de um verdadeiro caminhar para uma integração amiga a sério.
A Inglaterra resolveu sair.
Com razões para isso? sem razões para isso?
Creio que as duas coisas serão corretas dado o estado a que chegaram as controversas políticas de Bruxelas.
Portanto é um parto muito difícil, inesperado até, mas aconteceu.
Um dia ou dois após o resultado do referendo BREXIT, o secretário de Estado norte-americano disse, após uma conversa havida com o Primeiro-Ministro Cameron, que essa saída pode nunca acontecer.
Bom, John Kerry lá saberá o que diz e quem me dera até que tivesse razão.
De qualquer maneira parece-me uma afirmação que politicamente não faz sentido.
Não imagino o orgulhoso povo britânico conviver com a palavra "troca-tintas".
Sinceramente, imagino os ingleses fazerem muita coisa mas darem o dito por não dito, serem troca-tintas e medrosos, em relação a decisões tomadas, não acredito.
Portugal tem a mais velha aliança do mundo com os ingleses.
E só quero dizer isto: haja ou não haja problemas de maior a nível interno no seio daquele "velho aliado", é de acreditar que Portugal se dignará manter as melhores relações com o Reino Unido, mesmo no pós-BREXIT.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
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