O descontentamento social agrava-se, os últimos números apresentados pela OCDE sobre Portugal revelam uma degradação de todos os índices económicos.
Estranha-se tal facto já que com tais e tamanhas medidas de austeridade, tais e tamanhos impostos, um programa da Troika supostamente para fazer bem ao país, acaba tudo isto por ser infrutífero.
Pior, acaba por agravar-se a situação do país com a intervenção estrangeira.
O governo, dadas as circunstâncias em que governa, praticamente escondido do povo, é sabido que só se aguenta com o beneplácito do Presidente da República.
Não admira por isso, com o agravar de uma situação que era suposto melhorar e não melhora, que as pessoas se indignem, muitas delas extremando suas posições, o seu vocabulário, a sua indignação para com os poderes deste país.
Poderes que já demonstraram à saciedade não estarem à altura das circunstâncias.
Tem sido pedida massivamente uma intervenção do senhor Presidente da República, que compreensivelmente da sua parte, não tem acontecido, uma vez que a governação em exercício é do seu agrado e da sua família política.
Mas é uma governação isolada, sem rumo, sem autoridade moral nem apoio social para atacar os problemas graves que criou com os exageros da austeridade.
É nesta onda de pessimismo social que surge hoje mesmo um "SIM ASSERTIVO E CONTUNDENTE" da moderada Central Sindical UGT (que congrega socialistas, sociais democratas, democratas cristãos...) a uma greve geral em convergência com a Central Sindical mais à esquerda, CGTP) ainda para este mês de Junho/2013.
Aguardem-se, pois, os próximos capítulos de uma situação preocupante para o presente e futuro do país, construída sobre mentiras de campanha eleitoral, cada vez mais a descoberto, no pós PEC IV de José Sócrates.
PS. Para aliviar o desabafo deixo algum humor e umas palavras de António Aleixo que me foram enviadas.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
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