Nosso comentário:
Um dia destes em conversa informal com alguém que me é muito querido, recordava eu tempos idos de filmes e cinema em geral. Aquela idade da juventude em que se vai muito ao cinema.
Palavra puxa palavra, as nossas cabecinhas saltitavam de recordação em recordação: lembras-te daquele filme que... e daquele em que o... ai eu gostava tanto daquele ator que entrava no... bom, uma conversa interminável sobre ícones de toda uma geração.
Até que a certa altura veio à baila da minha parte, fruto da minha estadia em Coimbra como jovem estudante, o cinema Sousa Bastos.
Gabava eu aquele velho e bem baratinho cinema da alta de Coimbra por aí ter visionado muitos filmes, especialmente grandes metragens bíblicas e filmes de cowboys.
Recordava a certa altura a participação ativa da "estudantada" que assistia e a conversa animou ainda mais.
Contava eu que nos filmes de cowboys chegávamos a avisar em grande estardalhaço os atores em maus lençóis, ou seja quando os mauzões se preparavam para atacar os nosso heróis :
Olha o gajo mesmo atrás de ti. Pá, cuidado vira-te. Ui, dá-lhe. Dispara agora. Vêm lá mais. Boa, dá-lhe com força. Esse já está. Agora no telhado atrás de ti.
Bom era uma coboiada também na assistência, enquanto se comiam amendoins e se deitavam as cascas para o chão. Rapaziada fresca e rebelde...
A minha interlocutora ria-se a bom rir! a conversa continuou animada e fértil em recordações desse tipo.
Ontem confirmei a curiosidade que o dito cinema Sousa Bastos despertou na minha alfacinha interlocutora.
Mandou-me um textinho com informações sobre o "Sousa Bastos" que dava o nome ao cinema.
Coisa que sinceramente nunca me passou pela cabeça saber.
Fiquei contente, vejam porquê no textinho abaixo.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
António de Sousa Bastos: dramaturgo, empresário teatral e jornalista.
Diretor de vários teatros tanto em Lisboa como no Rio de Janeiro, S. Paulo e Pernambuco
Foi casado com a atriz Palmira Bastos.
Palmira Bastos: filha de pais Espanhóis- pai de Valladolid e mãe de Santiago de Compostela.
O seu verdadeiro nome era: Maria da Conceição Martinez.
Casou em 1894 com António de Sousa Bastos de quem teve uma única filha:
Amélia Bastos
Teve uma longa carreira de 75 anos.
Em 1966 apareceu na TV com a peça "As Árvores Morrem de Pé", tendo ficado célebre a frase
"Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores"
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