QUANDO AS COISAS TINHAM NOME...
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QUANDO AS COISAS TINHAM NOME...


.Imagem tirada da Net
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Saltitava nas pedras
Pé ante pé
Para lá do ribeiro
E o canto do melro
Apelo irresistível
Conduzia os anseios
Do pequeno potro
Na descoberta genuína
Da vida em harmonia
Temperada em odores
De giesta e rosmaninho.
Não havia temores
Nas esguias veredas
Que levavam ao pinhal
E o mundo lá longe
Era aqui tão perto
Num fervilhar de vida
Em vão escondida
Em pleno céu aberto.
Sentia a voz da mãe
Inquieta com a cria
Mas os dias eram seguros
Na pacatez do lugar
Num mundo natural
Encostado às montanhas
Em que o nome das coisas
Forjado pelos deuses
Em feitiço profundo
Ainda era o mesmo
Das palavras ditas
No primórdio dos dias
Da criação do mundo.
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Reedição
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- Asas
.Margarida Cepêda, Sobre o rigor da geometria, o véu diáfano da fantasia. . Quando chegava o verão Sentavas-te À tardinha Debaixo da figueira Onde a brisa Suave Anunciava O rumor das cotovias Então pegavas Delicada Na minha mão E contavas Baixinho...



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