Nosso comentário:
A confusão total na governação deste país. O ministro das finanças saiu, deixou mesmo escrito que, depois de uns tempos a fazer cortes e a implementar o programa da Troika, tinha falhado.
Deixou Portugal de pantanas e, em seu entender, não haveria futuro nem perspetivas de melhoria com a continuação da aplicação das medidas que vinha intentando.
Pasme-se só, a solução encontrada pelo 1.º ministro foi colocar em seu lugar uma senhora que trabalhou a par e passo com o dito ministro, sua secretária de estado, tendo sido já empossada em condições caricatas que as televisões transmitiram, para o cargo de Vítor Gaspar.
Ninguém lhe conhece méritos de maior a não ser quem a pôs onde está.
Ao que se diz tem até pés de barro, aparece não só como uma escolha fraca mas também como uma escolha controversa pelo seu passado recente.
Depois foi ainda a dita senhora, agora ministra empossada na pasta das finanças, quem originou, segundo palavras do próprio, a demissão de Paulo Portas.
Paulo Portas que deu o dito por não dito, disse que saia do governo para não mais entrar, para logo de seguida faltar à palavra dada e entrar pela porta grande como vice primeiro ministro e com poderes alargados.
Claro que em nosso entender, é uma porta grande envenenada, dado terem-lhe sido confiados aparentemente mais poderes que ao próprio 1.º ministro.
O que, e para bom entendedor meia palavra basta, a breve trecho só poderá dar mau resultado.
Terá o governo em funções, agora remendado, possibilidades mínimas de sobrevivência, com tantas e tais patranhas, jogos de cintura manhosos até dizer chega?
Irá o presidente da República embarcar num barco da sua autoria que cada vez mais se afunda? ainda por cima, quando toda a sociedade civil portuguesa, todos os partidos políticos da oposição exigem eleições antecipadas?
Quando esta governação, com a sua conduta, mais desagrega o tecido social, numa quase ruptura no diálogo com os parceiros sociais, os partidos políticos, os portugueses em geral?
Os mais poderosos, liderados pelas opiniões dos de fora, sr.ª Merkel, Comissão Europeia, etc. tentam evitar tais eleições antecipadas, passando nos media "para papalvo ler" a ideia de que tudo corre bem.
Infelizmente senhores estrangeiros, sabemos bem que não corre tudo bem, antes pelo contrário, corre tudo muito mal, até pela mão do ex-ministro Vítor Gaspar.
Quem nos dera a nós que estivesse a correr tudo bem, mas em boa verdade se diga que se fala já da possibilidade próxima de um mais que vergonhoso 2.º resgate.
Se isto é correr bem, vou ali já venho.
Há mesmo que mudar, e as eleições antecipadas poderão ser um bom 1.º passo para que este povo volte a acreditar em soluções mais sérias e dignas para enfrentar uma crise que afinal de contas até veio de fora.
PS. Mais uma vez, para quebrar a gravidade dos tempos que se vivem, deixo aos prezados leitores um pouco de humor...
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
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