Nosso comentário:
Três opiniões extraídas da imprensa, que aconselho a ler, servem de mote ao meu comentário.
Os nomes que emitem tais opiniões, escusam apresentação para a maioria dos portugueses que lêem o blog.
Porém, como nem só leitores de nacionalidade portuguesa lêem este blog, e a política hoje em dia, afeta tudo e todos, esteja-se onde se estiver, que cada um à sua maneira extraia as ilações que entenda sobre o que se vem passando em Portugal nos últimos tempos.
Para esses leitores "não portugueses", que possam conhecer mal os políticos de quem transcrevo afirmações, posso apenas afirmar que se trata de líderes atuais, personalidades de credíbilidade inquestionável dentro dos quadrantes políticos em que se inserem.
Há que divulgar pelo mundo o que se passa em Portugal, factos demasiadamente graves, uma nova maneira de governar em democracia de forma despótica que vem sendo aplicada com a maior desfaçatez.
É esta possibilidade de se governar de forma despótica em democracia, a grande novidade do Portugal de hoje, inserido na suposta Europa das amplas liberdades, direitos e garantias, na peugada dos ideais de Abril e da Revolução Francesa de 1789: liberdade, igualdade, fraternidade.
Pois caros leitores, nem liberdade, nem direitos, nem garantias.
A liberdade que há é a de se falar para o boneco. Os direitos que há são atirados para o caixote do lixo todos os dias. Garantias sobre o que vem a seguir, não há.
Podem os cidadãos sair para a rua aos milhões pedir ao governo de uma forma ordeira e pacífica que saia, que governa mal e contra o povo que o elegeu... que ele, governo, contra tudo e contra todos, agarra-se à "legitimidade democrática" conquistada à custa de mentiras avulsas feitas em campanha eleitoral e está-se nas tintas para os protestos da população.
Parece um governo armado até aos dentes com a fúria de quem não tem razão, que carrega sobre o seu povo, especialmente sobre os que menos possibilidades têm de se defender, para agredi-los sem dó nem piedade.
Um governo fraco porque ataca os mais fracos.
Um governo cobarde porque não respeita quem os respeitou a eles, as gerações anteriores, a quem devem o "estarem vivos" e ocuparem agora os lugares de pompa e circunstância que ocupam.
Um governo que envergonha Portugal e os portugueses, com o beneplácito do senhor Presidente da República, que jurou defender a Constituição da República e consente que ela seja espezinhada, violada, no dia a dia das malfeitorias do "seu governo".
Temos uma maioria, um governo, um presidente em democracia.
Uma maioria, um governo, um presidente, caros leitores, que fazem deste país a maior nódoa do pós 25 de Abril de 1974, data do golpe que derrubou a ditadura e instaurou a liberdade e a democracia.
Fiquem bem, António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
José Sócrates (PS):O Governo está "assustado, acossado". Entrou "num certo desvario, já não tem juízo", porque as medidas que apresenta - como os cortes nas pensões - "ultrapassam a fronteira da prudência".
Eis o retrato que José Sócrates faz do Executivo "turbulento" de Passo Coelho. No seu comentário semanal na RTP, escolheu como alvo privilegiado o ministro Paulo Portas.
Ficou, disse, com a "credibilidade arrasada", após ser conhecida a notícia de que o CDS aceita a possibilidade de uma contribuição de sustentabilidade sobre as pensões. "A fronteira de consciência de Paulo Portas durou uma semana", comentou.
Sócrates não vê qualquer "vantagem" para o Governo "com esta humilhação do ministro dos Negócios Estrangeiros". O que aconteceu "é grave para um político": Portas para explicar este recuso precisará "mais do que uma pirueta de retórica". Enfim, Portugal entrou "no pântano político".
Marcelo Rebelo de Sousa (PSD):Marcelo Rebelo de Sousa comentou na TVI os resultados das sondagens - que já colocam as intenções de voto no PS acima das do PSD e do CDS juntos - com naturalidade: "Depois disto - disse, referindo-se à última crise política do governo motivada pela discussão dos cortes nas pensões - a única coisa que me surpreende é esta: O PS já devia ter maioria absoluta há muito tempo".
O ex-líder do PSD considerou que "as pessoas já não levam a sério" o primeiro-ministro, que "paga a fatura política, até pelas medidas que não chega a tomar". Sobre as do corte nas pensões - que tudo indica, disse, passará "por um corte definitivo, de 10%, nos pensionistas da Caixa Geral de Aposentações" em vez de um corte extraordinário a todos os pensionistas - Marcelo defendeu que "ninguém sai a ganhar" em termos de imagem pública: "Nem o CDS [Paulo Portas disse que a "TSU dos pensionistas não passaria], nem o PSD nem a troika".
João Semedo (B.E):
"Nós não temos dúvidas de que este Governo não tem condições políticas, nem o apoio do Presidente da República será suficiente", afirmou João Semedo.
Questionado sobre a convocação do Conselho de Estado, hoje anunciada, João Semedo sustentou que "o futuro do país não depende nem do Presidente da República nem do Conselho de Estado".
"Esta maioria, esta coligação, estão condenados porque governam contra o país e contra as pessoas e isso é que determinará o fim deste Governo", afirmou João Semedo, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à livraria Olisipo, Lisboa.
João Semedo acusou o Governo de se preparar para "reduzir o poder de compra e o nível de vida dos reformados", na sequência da 7ª revisão do memorando de entendimento com a `troika" de credores.
O Presidente da República convocou hoje o Conselho de Estado para a próxima segunda-feira, tendo como ordem de trabalhos as "perspetivas da economia portuguesa no pós-troika, no quadro de uma União Económica e Monetária efetiva e aprofundada".
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