Nosso comentário:Bom face aos dados divulgados sobre a dívida portuguesa, em disparo galopante, como se pode verificar no gráfico abaixo, não nos admira que a situação social e económica do país fique incontrolável e insustentável.
Está à porta o debate sobre o OGE (Orçamento Geral do Estado) com início na AR (Assembleia da República) marcado para o próximo dia 31 de Outubro.
Todas as pessoas de boa fé gostariam, tal como eu, de acreditar que este caminho nos pudesse levar a algum lado.
Infelizmente são cada vez menos os que acreditam nisso. Politicamente falando, nem oposição, que lhe chama todos os nomes e mais alguns, nem muitos dos inteligentes que integram os partidos apoiantes do governo, serão os que crêem em qualquer fruto que possa advir da aplicação técnica da dose cavalar que é o OGE.
Pergunta-se: então porquê aplicá-lo?
A resposta do governo é sabida, diz que tem que ser, temos que cumprir metas, a Sr.ª Merkel exige, Portugal tem que ser um país sério, honrar os compromissos...etc. etc.
Só que falando assim, divorcia-se das pessoas, do sentir coletivo, da pobreza que assola já os lares de muita da população portuguesa.
Esquece-se o governo que mais vale alimentar o seu povo do que cumprir metas impostas pelo estrangeiro, matando-o à fome e à míngua de tudo.
Falando assim ignora os desempregados que crescem a cada dia que passa. As empresas que fecham aos milhares. Os jovens que emigram. Os reformados e pré-reformados que vêem a sua velhice comprometida.
O Estado social que tanto custou a erguer, levado a níveis de qualidade internacional invejáveis, agora em permanente destruição com tal dose mortífera.
Um crescimento económico urgente que tarda, porque tal crescimento precisa de ideias, de gente capaz, de diplomacia, de contatos internacionais inteligentes, que não há.
Avizinham-se dias muito difíceis, a contestação social aumentará de tom.
Para um país tido como cordato e de brandos costumes, como o nosso, ela já levou às ruas um milhão de pessoas a 15 de Setembro...
Estamos em crer que esta sangria de tudo e todos, só poderá levar a mais e mais contestação.
Fica um cheirinho dessa contestação com um "slogan" e a marcação para 31 de Outubro de uma manifestação pelos mesmos organizadores da do 15 de Setembro "Que se lixe a troika queremos as nossas vidas".
Fiquem bem, António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
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Dívida Pública
Dívida pública próxima dos 200 mil milhões de euros em Agosto
Dívida pública agravou-se para 117,6% do PIB no segundo trimestre e sofreu mais uma subida de 700 milhões de euros nos dois meses seguintes, pelo que deverá fechar o ano em torno dos 200 mil milhões de euros.
"Negócios on line"
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Que se Lixe a Troika! Queremos as nossas Vidas
No dia 31 de Outubro, a partir das 15 horas, concentramo-nos em frente à Assembleia da República, onde estará a ser votado na generalidade um Orçamento que nada resolve e a todos esmaga. Vamos, ao longo da tarde, em ruído e grito contínuos, votar contra este orçamento!
NÓS VOTAMOS CONTRA! E TU?
Às 19 horas, concentrados em frente à Assembleia ou onde quer que seja, todas e todos, com buzinões, batendo tachos e panelas, vamos gritar, pelo país inteiro e em uníssono, que vetamos este Orçamento.
ESTE ORÇAMENTO NÃO PASSARÁ!
No dia 14 de Novembro, em Portugal, Espanha, Grécia, Chipre, Malta e Itália, estaremos em Greve Geral!
A NOSSA LUTA É INTERNACIONAL!
Dividiram-nos para nos oprimir. Juntemo-nos para nos libertarmos!
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