Portugal já pagou 229 milhões de euros em comissões à 'troika' relativas às duas primeiras tranches, dos 655 milhões de euros previstos, mas o valor pode subir pelo menos para cerca de 760 milhões de euros.
A 15 de novembro os líderes da missão internacional da 'troika' reuniram-se com os deputados da comissão parlamentar eventual que acompanha as medidas do programa, e nessa reunião, de acordo com o PCP, os responsáveis terão considerado os 655 milhões de euros a pagar em comissões nos quatro anos do programa - inscrito no orçamento - como exagerado.
Comentários à notícia DN Económico:João Osório: Se a administração do DN me permitisse a sugestão,deveria considerar a republicação desta notícia com outro cabeçalho.Deveria ser assim: "Os pensionistas e os funcionários públicos portugueses já pagaram 229 milhões em comissões à troika".De seguida,preparam-se para sofrer um corte nas suas pensões de reforma e nos seus vencimentos,para tapar o erro colossal de Vítor Gaspar,o "douto" ministro das finanças.De seguida irão colectar-se para pagar os bilhetes de avião a esta cambada de incomptentes e corruptos que fingem ser melhores que os outros,exportando-os para a Venezuela a fim de se submeterem a uma reciclagem com Chavez.IncréduloAusteridade para o cidadão e milhoes na mão para a Cambada de Ladrões
Ricardo
Eles comem tudo e não deixam nada!
LG
"...Portugal já pagou 229 milhões..." do dinheiro que não tem! ahahaha
EL REY DOM SEBASTIÃO
vou regressar a portugal para ajudar o meu país, a sair desta crise horrorosa.um abraço desde Marrocos, com muitas saudades do meu querido povo.........
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Nosso comentário:
Tal como o comentário do leitor
EL REY DOM SEBASTIÃO deixa antever, com mil e muitas nomeações escandalosas levadas a cabo pelo atual governo auto proclamado de "poupado" (??!!), uns a pagar, outros a empochar (embolsar) é natural que mil e uma fantasias passem pela imaginação dos portugueses.
Uma delas é essa: que D. Sebastião volte.
Fantasia ou não, desde Alcácer Quibir, essa batalha tonta perdida no norte de África por um jovem de nome Sebastião, rei aventureiro, nunca mais deixou de existir o mito.
Ele há-de vir numa manhã de nevoeiro, esse jovem rei de Portugal, D. Sebastião, aprendia eu já nos bancos da escola primária.
Existia mesmo em cada um de nós, um misto de simpatia, de crença, de heroicidade personificado nesse imberbe e jovem rei.
Porque no fundo quando as coisas correm mal no reino que foi seu, os portugueses logo se viram para o imaginário, o longe, o quase ímpossível, a terra que não é sua, o cabo das tormentas que ameaça morte.
Agarram em si e partem!Falta-nos pragmatismo, cuidar do que é nosso em primeiro lugar, melhorá-lo, fazer do deserto um lago de água, com terra arável, fértil, mas não.
Entre a desistência da realidade que temos e o sonho que não volta (D. Sebastião) fica o povo migrante que somos.
Acaba por ser mais fácil a evasão de nós próprios, deixar este torrão onde só meia dúzia se governa, ir para mundos ditos pragmáticos ganhar o "pão nosso de cada dia".
Talvez que D. Sebastião volte numa manhã de nevoeiro, quem sabe?----------------------------------------------------------------
Fiquem bem,
António Esperança Pereira