Nosso comentário:
Seja na política, seja no futebol, seja no amor, seja em qualquer outra área de atividade que ocorra à ideia do estimado leitor, temos muitas vezes a presunção de que "a coisa está no papo".
Ou seja, imaginamos nós, a partir dos dados preconcebidos que temos em nosso pensamento, sobre determinado acontecimento, que tudo vai ser canja.
Já está. Cogitamos nós.
Pois bem, há que o dizer, são muitas as vezes que nos saem as contas furadas em nossos julgamentos. Depois o que nos acontece é sentirmos-nos defraudados pela vida, chateados com o desfecho "da coisa".
Pois é, mas de quem foi a responsabilidade da tristeza, do azedume, da neura, causada pelo desfecho diferente do imaginado?
Ora, nem mais, a responsabilidade foi toda nossa.
Adivinhar é proibido e a trajetória do que antevemos vir a acontecer sofre desvios que em nada correspondem no final ao que para nós eram "favas contadas".
Pois...
Assim sendo e a fim de tentarmos corrigir expectativas exageradas sobre acontecimentos vindouros, que chegam a causar muita dor às nossas pessoas, tentemos não dar antecipadamente a essas mesmas coisas um único desfecho possível, normalmente o que mais nos agrada. De acordo?
Fica a dica.
Fica também um texto muito a propósito sobre a história das favas e o significado que hoje em dia tem a expressão "favas contadas".
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
FAVAS CONTADAS
As favas são cultivadas desde as épocas mais remotas. Eram já um alimento importante no Antigo Egipto.
Depois, no tempo dos Romanos, as favas eram um dos principais alimentos.
A cultura desta leguminosa foi-se espalhando por toda a Europa.
Na época dos Descobrimentos marítimos, era um dos grandes recursos alimentares, pois mantinha-se durante muito tempo em boas condições para consumo.
As favas também foram aproveitadas para diferentes finalidades, como a de efectuar contas, ou em processos de votação. Assim, quando era necessário fazer uma votação, tinha-se um monte com favas brancas e outro com favas pretas.
Os eleitores quando iam votar em alguém ou numa coisa importante, colocavam na urna de voto uma fava branca se o voto era favorável.
Se o voto era desfavorável colocavam dentro do saco uma fava preta. Depois era só contar o número de favas brancas e pretas.
Vencia quem tivesse maior número de favas. A fava branca significava "aprovação" a preta "reprovação".
Actualmente a expressão "favas contadas" indica a certeza de que as coisas estão decididas e não existe risco de que possam ser alteradas.
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